A operação deflagrada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) na última segunda-feira, 6, em Rafah, resultou na neutralização de 50 terroristas. A ação militar no sul da Faixa de Gaza tem como objetivo desmantelar a infraestrutura utilizada pelo Hamas. Até agora, dez eixos de túneis foram identificados e estão sendo preparados para demolição.
Dados divulgados pelas FDI indicam que aproximadamente 150 mil palestinos já atenderam ao pedido de evacuação de Rafah. Apesar da saída em larga escala, não há planos de estender a ordem de evacuação para outras áreas da região.
Em meio a negociações em andamento com o grupo terrorista Hamas para a libertação de reféns, a operação está focada especificamente na região leste.
O fechamento do posto de fronteira de Rafah, um ponto crucial entre Gaza e o Egito, continua devido às operações militares na região. Há questionamentos sobre o futuro e o status operacional do cruzamento após o término das atividades militares.
Estudantes da USP montam acampamento anti-Israel
Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) organizaram na última terça-feira, 7, um acampamento com foco em manifestações anti-Israel. O ato antissemita no espaço da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), mais precisamente no vão do prédio de geografia e história.
O evento liderado pelo Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino conta com o apoio de várias organizações estudantis. Dentre as atividades dos militantes estão os debates e a exibição de filmes sobre a Palestina.
Diversos judeus ao redor do Brasil expressaram preocupação com o acampamento, apontando um possível surgimento de manifestações violentas e discursos de ódio contra a comunidade judaica. Essas organizações alertam sobre os riscos de uma escalada de tensões devido às atividades realizadas pelos ativistas da USP.