domingo, novembro 24, 2024
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Força Aérea de Israel suspende viagens de militares ao exterior

A Força Aérea de Israel, subdivisão das Forças de Defesa do país, anunciou nesta segunda-feira, 12, a suspensão imediata das viagens ao exterior de seus militares. A medida visa assegurar uma resposta rápida a possíveis ataques do Irã.

A decisão ocorre em meio à preparação para eventuais agressões depois da morte de membros de alto escalão dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah. Autoridades israelenses consideram o cenário atual de alta tensão e necessidade de prontidão.

Apesar da suspensão das viagens militares, as instruções de segurança para a população geral não foram alteradas.

A Força Aérea enfatiza a importância de estar preparada para qualquer eventualidade.

Em meio à tensão entre Israel e Irã, EUA enviam tropas em apoio ao exército israelense

Domo de Ferro de Israel intercepta foguetes lançados pelo grupo terrorista Hezbollah, do Líbano - 3/8/2024 | Foto: Reprodução/Redes sociais
Domo de Ferro de Israel intercepta foguetes lançados pelo grupo terrorista Hezbollah, do Líbano – 3/8/2024 | Foto: Reprodução/Redes sociais

Os EUA anunciaram o reforço de sua presença militar no Oriente Médio e o envio de mais tropas e equipamentos com o objetivo de “defender Israel”, informou o Pentágono, em comunicado.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reafirmou o compromisso dos Estados Unidos de tomar todas as medidas necessárias para proteger Israel e destacou o fortalecimento da postura militar dos EUA na região, dada a crescente tensão local.

Em um comunicado divulgado no domingo 11 pelo secretário de imprensa do Pentágono, major-general Pat Ryder, constam que entre as medidas dos EUA estão o envio de um submarino com mísseis guiados e a aceleração do trânsito de um grupo de ataque de porta-aviões com caças F-35C.

A decisão segue uma conversa entre Austin e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, no domingo 11.

O contexto envolve a promessa de retaliação do Irã contra Israel depois do assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho. O Irã, que apoia o Hamas, acusa Israel pelo assassinato. A nação judaica não comentou o incidente, e Teerã ainda não respondeu militarmente, mantendo a região em estado de alerta.

O potencial de um conflito total entre Israel e o Irã, aliado de grupos terroristas como o Hezbollah, seria devastador para todas as partes envolvidas, avaliam especialistas. Os líderes dos dois países estão sob constante pressão para responder militarmente.

Em abril, houve trocas de ataques de mísseis entre Irã e Israel, mas os ataques foram cuidadosamente calculados para evitar danos significativos. Até agora, o Irã demonstrou pouco interesse em entrar em guerra com Israel, mas analistas alertam que uma futura retaliação pode ser mais severa.

As tensões entre Israel e Irã aumentaram desde o ataque liderado pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro contra Israel, que resultou na morte de cerca de 1,2 mil pessoas e no sequestro de mais de 250 reféns, dos quais 116 foram libertados.

Via Revista Oeste

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