sexta-feira, novembro 22, 2024
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foguetão da SpaceX é lançado com sucesso pela 6ª vez

Mais uma missão de sucesso para a conta da SpaceX! Nesta terça-feira (19), às 19h (pelo horário de Brasília), aconteceu o lançamento do sexto voo de teste do megafoguete Starship. Como das outras vezes, o complexo veicular formado pelo propulsor Super Heavy e a espaçonave Starship, que dá nome ao conjunto, decolou da Starbase, instalação de lançamento da empresa em Boca Chica, no sul do Texas.

Todo o processo foi transmitido ao vivo pelo Olhar Digital, em todas as plataformas (no site, YouTube, Facebook, Instagram, Twitter (X), LinkedIn e TikTok). A SpaceX anunciou uma janela de 30 minutos para lançar a missão, de modo que o foguete poderia decolar a qualquer momento entre 19h e 19h30.

Sobre o Starship:

  • Com 120 metros de altura, o Starship é o maior e mais poderoso foguete já construído;
  • Fabricado em aço inoxidável, o veículo tem dois módulos reutilizáveis: o propulsor Super Heavy, de 70 metros, e o estágio superior, chamado Starship (ou apenas Ship), com 50 metros de altura;
  • Ambos são equipados com motores Raptor de última geração, sendo 33 no Super Heavy e seis na Ship;
  • O complexo veicular já voou cinco vezes, com missões realizadas em abril e novembro de 2023, além de março, junho e outubro deste ano;
  • No último lançamento, em 13 de outubro, o propulsor fez um pouso controlado sendo capturado pela primeira vez pelos braços robóticos da torre Mechazilla, marcando um momento histórico.

Segundo um comunicado da empresa, o objetivo deste voo era testar novas capacidades do foguete e do propulsor, além de avançar rumo à reutilização completa do sistema.

Propulsor Super Heavy sendo capturado pela torre Mechazilla, da SpaceX, no quinto voo de teste do veículo. Crédito: SpaceX via X

Como foi o sexto voo de teste do foguete SpaceX Starship

Cerca de três minutos após o lançamento, houve a separação dos estágios. De acordo com o anunciado previamente pela SpaceX, o Super Heavy faria mais um pouso de captura controlada na torre, aproximadamente sete minutos após a decolagem. Se houvesse qualquer imprevisto, o propulsor seria redirecionado para um mergulho controlado no Golfo do México. E foi o que de fato aconteceu.

Olhar Digital transmitindo o pouso do propulsor Super Heavy, que foi no mar desta vez. Crédito: Captura de Tela/Olhar Digital/Retransmissão SpaceX/YouTube

A empresa não deu uma razão específica para abortar a captura do foguete pelos braços robóticos, apenas que muitos fatores em conjunto teriam que dar certo para prosseguir com a tentativa. “Nós tropeçamos em um critério de compromisso”, limitou-se a dizer Dan Huot, porta-voz da SpaceX. Enquanto isso, a nave Starship atingiu sua altitude nominal e seguiu o voo planejado de uma hora.

Uma explicação pode estar em uma possível danificação da torre durante a decolagem.

Estágio superior do megafoguete Starship, que tem o mesmo nome, na órbita da Terra. Crédito: SpaceX

Às 19h38, a SpaceX anunciou no X que a Starship conseguiu reacender um motor Raptor em órbita com sucesso, marcando um importante avanço para voos futuros.

Ao ser capaz de acionar um de seus seis motores no espaço, a nave deu um passo crucial para missões futuras, e seguiu rumo à reentrada, envolta em um brilho alaranjado de plasma.

Nave Starship próxima da reentrada na atmosfera, com um brilho de plasma laranja no entorno enquanto voltava para a Terra. Crédito: SpaceX

Por volta das 19h55, o veículo começou a reentrar na atmosfera terrestre, a cerca de 13 mil km/h, enfrentando o momento de maior aquecimento. A SpaceX adotou um perfil de reentrada mais rigoroso, propositalmente, e retirou mais de 20 mil placas do escudo térmico para avaliar o impacto do calor extremo e a resistência da espaçonave sob condições intensas.

Durante o processo, o Starship realizou experimentos com seus escudos térmicos e ajustes de manobra, incluindo um ângulo mais alto na descida final. A missão se encerrou com a queda da espaçonave no Oceano Índico, às 20h06.

O veículo fez pouso perfeito. E, dessa vez, o foguete parece não ter explodido após o mergulho, apenas tombando de lado, envolta em chamas.

Outra novidade do sexto voo do Starship é que, desta vez, o foguete levou sua primeira “carga” para o espaço (mas, sem implantá-la): uma banana de pelúcia, que foi usada como indicador de gravidade zero.

Pouso da Starship no Oceano sob dois pontos de vista. Crédito: SpaceX

Segundo a SpaceX, “os aprendizados deste e dos testes de voo subsequentes continuarão a tornar todo o sistema Starship mais confiável à medida que a empresa se aproxima da reutilização total e rápida” do veículo.

Via Olhar Digital

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