O Fluminense fechou 2023 com receita recorde, mas aumentou um pouco sua dívida. O Tricolor divulgou o balanço financeiro que mostra como foi a temporada financeira no ano da conquista da Copa Libertadores.
O clube fechou o ano de 2023 com superávit de R$ 78 milhões, superando, por muito, o lucro de R$ 7 milhões de 2022. Nos dois anos anteriores, fechou em déficit.
A receita total atingiu a marca de R$ 695 milhões. Os valores foram divididos em: operacional com R$ 451 milhões; venda de intangível com R$ 213 milhões e financeiras com R$ 31 milhões.
O Flu teve um aumento de R$ 125 milhões das receitas com direitos de transmissão e performance, especialmente em razão da conquista da Copa Libertadores.
- Aumento de R$ 17 milhões das receitas com patrocínio (de R$ 32 milhões para R$ 50 milhões);
Uma das grandes baixas no caixa do clube foi a redução das receitas com transferência de atletas e mecanismos de solidariedade em 83% em comparação com 2022.
Isto tem relação direta com o fato do Fluminense segurar seus principais ativos, como o próprio Nino, que foi para o Zenit-RUS, já em 2024, e André, que teve propostas recusadas.
Quando se fala em dívidas, mesmo com o superávit, o passivo que envolve a dívida total tricolor passou de R$ 793 milhões para R$ 822 milhões.
“Nosso 2023 foi um ano especial. Chegamos ao nosso objetivo de conquistar a América antes do que imaginávamos quando começamos essa jornada, em meados de 2019. (…) Olhar para as taças internacionais agora eternizadas em nossa história é ainda pouco para descrever os avanços obtidos. Entre eles, o equacionamento da grave situação institucional que encontramos no Fluminense e que nos comprometemos a reverter. Esse tem sido objeto do trabalho incansável de nossas equipes nos últimos anos. As demonstrações financeiras que apresentamos agora são uma materialização desse esforço”, comentou o presidente Mário Bittencourt, em carta.