Aos 35 anos, Germán Cano vive a melhor fase de sua carreira, vestindo a camisa do Fluminense. E para o camisa 14, a disputa do Mundial de Clubes da Fifa não será uma novidade. A diferença é que desta vez ele tem tudo para ser um dos grandes nomes da competição na Arábia Saudita.
Nesta terça-feira (12), às 21h (de Brasília), o argentino embarca com toda a delegação tricolor para Jeddah e como o grande protagonista do Fluminense. Em 2017, com 30 anos, Cano recebeu a chance de disputar o Mundial pelo Pachuca, do México, mas jogou apenas um dos três jogos. Diante do Grêmio, vestindo a 9, ele entrou e não conseguiu ajudar a equipe a chegar à final.
Na fase anterior, contra o Wydad Casablanca, do Marrocos, e também na disputa pelo 3º lugar, contra o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, ele sequer saiu do banco de reservas. Mesmo assim, lembra com carinho a chance de estar no torneio.
“Foi uma experiência linda, minha primeira vez no Mundial, mas perdemos para o Grêmio. Foi um momento especial, porque vivemos muitas coisas juntos como equipe. Foi muito legal”, comentou.
Agora como um dos líderes da equipe e um dos principais jogadores do elenco, ele acredita que o Fluminense pode sair campeão do torneio, mesmo com todas as dificuldades.
“Falei para alguns companheiros que é muito difícil poder competir no Mundial de Clubes. Mas é futebol e podemos conseguir coisas importantes. Temos que estar tranquilos, temos qualidade nos jogadores, que jogam muito bem. Nossa ferramenta é poder fazer o que Fernando [Diniz] pede dentro de campo e tentamos melhorar, fazer e pouco a pouco vamos conseguindo. Vai ser um momento especial e vamos deixar tudo dentro de campo para poder ganhar o jogo e chegar à final”, disse.
O Fluminense estreia no Mundial no dia 18, contra Auckland City, Al-Ittihad ou Al-Ahly. Em uma eventual final ou disputa de terceiro e quarto lugar, o rival será Manchester City, León ou Urawa Reds, no dia 22.