O Flamengo vai tomar posse do terreno do Gasômetro, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (3), após acordo entre a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Caixa Econômica Federal, a Advocacia Geral da União e o próprio clube.
Em julho deste ano, o Flamengo venceu o leilão do terreno com lance de R$ 138,1 milhões, valor mínimo estipulado pela Prefeitura no edital da desapropriação do espaço de 86 mil metros quadrados, e que foi pago pelo clube em agosto.
O edital listava também uma série de exigências ao comprador, que terá que implantar no local um “equipamento esportivo com potencial de geração de fluxo mínimo de 70.000 (setenta mil) pessoas”.
O estádio próprio é um sonho antigo do Flamengo. De acordo com o que foi apresentado aos sócios do clube, o prazo para inauguração é o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do Rubro-negro.
Segundo o presidente do clube, Rodolfo Landim, a construção vai gerar emprego e deve custar mais de R$ 1,5 bilhão.
“A geração de empregos é outro ponto relevante, visto que colocar de pé um sonho que pode custar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões exigirá a contratação de um grande volume de mão de obra, criando emprego e renda para trabalhadores de todas as torcidas”, afirmou Landim em coluna publicada no jornal “O Globo” em agosto.