terça-feira, julho 2, 2024
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Físicos buscam sinais de matéria escura abaixo do solo

Uma equipe de físicos dos Estados Unidos está em busca de sinais de partículas massivas de interação fraca (WIMPs) abaixo do solo, que se supõe constituir a maior parte da matéria escura existente no universo.

Entenda:

  • Uma equipe de físicos está em busca de sinais de partículas massivas de interação fraca (WIMPs) – que se supões construir a maior parte da matéria escura – abaixo do solo;
  • Com detectores localizados no laboratório subterrâneo SNOLAB, no Canadá, 2 quilômetros abaixo da terra, o experimento LUX-ZEPLIN busca detectar WIMPs que passam pela Terra enquanto ela se move pelo espaço;
  • Apesar da busca subterrânea parecer contra-intuitiva, os cientistas explicam que, se fossem colocados na superfície, os detectores encontrariam muito ruído;
  • Nem todos os eventos registrados são potencialmente causados pela matéria escura, mas, com as pesquisas ainda em andamento, a equipe segue otimista na busca por evidências de interações entre WIMPs e átomos regulares;
  • Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Physical Review Letters.
(Imagem: Artsiom P / Shutterstock)

A ideia do experimento LUX-ZEPLIN é detectar os WIMPs que, como acreditam os cientistas, devem passar pela Terra enquanto ela se move pelo espaço. Como essas interações são fracas, é preciso contar com detectores sensíveis o suficiente – que, mesmo que não descubram o que exatamente é a matéria escura, podem ajudar os cientistas a determinar o que ela não é.

Por que a busca por matéria escura abaixo do solo?

Interior do detector LUX-ZEPLIN. (Imagem: Matt Kapust / SURF, CC BY-SA)

Os detectores estão localizados no laboratório subterrâneo SNOLAB, no Canadá, 2 quilômetros abaixo do solo. Como explica Hugh Lippincott, professor associado de Física da Universidade da Califórnia, em um artigo publicado no The Conversation, se os equipamentos fossem colocados na superfície, eles encontrariam muito ruído.

O experimento LUX-ZEPLIN registra em média cinco eventos por dia, mas, como explicam os cientistas, nem todos são potencialmente causados pela matéria escura. Com as pesquisas ainda em andamento, a equipe segue otimista na busca por evidências de interações entre WIMPs e átomos regulares.

Via Olhar Digital

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