O editor de “The Brutalist” admitiu o uso de IA na produção da obra, gerando controvérsia sobre o uso da tecnologia no cinema
Tudo sobre Inteligência Artificial
Os cineastas de The Brutalist, um filme em potencial para o Oscar distribuído pela A24, utilizaram inteligência artificial (IA) para ajustar diálogos e criar imagens para o epílogo, conforme explicou o editor Dávid Jancsó em uma entrevista recente ao RedShark News.
O drama segue um arquiteto húngaro fictício (Adrien Brody), e a IA foi empregada para corrigir a pronúncia de Brody e Felicity Jones em húngaro, utilizando a tecnologia da empresa Respeecher.
Embora o processo fosse possível com edição tradicional, a IA ajudou a acelerar a produção, dado o grande volume de diálogos em húngaro.
IA também foi usada em outras partes do longa
- A IA também foi usada para criar desenhos arquitetônicos no final do filme, uma medida tomada devido às restrições orçamentárias.
- The Brutalist foi feito com um orçamento abaixo de US$ 10 milhões, apesar de seu elenco estelar e cenários elaborados.
- O uso de IA em Hollywood continua sendo controverso, especialmente após greves de sindicatos contra a substituição de trabalhadores por IA.
- No entanto, o diretor Brady Corbet defendeu a tecnologia, explicando que o objetivo era manter a autenticidade das performances sem substituir ou alterar os atores.
A Respeecher já havia sido usada em produções como Obi-Wan Kenobi, e o uso de IA em filmes tende a se expandir como uma forma de reduzir custos e otimizar a produção.
Colaboração para o Olhar Digital
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.