O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acionou o Ministério da Justiça, para obter os registros de entrada e saída de Filipe Martins nos Estados Unidos. O ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência está preso desde 8 de fevereiro.
A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), em 28 de maio, Moraes pediu à pasta para buscar as informações.
Conforme Moraes, a decisão se justifica pela “insuficiência de provas” apresentadas pela Polícia Federal que, até o momento, não conseguiu confirmar se o ex-assessor embarcou no voo presidencial para Orlando no fim de 2022.
Defesa de Filipe Martins diz ter provas suficientes
De acordo com a defesa de Martins, porém, há evidências suficientes de que ele não foi com Jair Bolsonaro e uma comitiva aos EUA. A viagem seria parte de um suposto plano de ruptura institucional.
A primeira delas tem a ver com bilhetes de passagem aérea para Curitiba emitidos na data em que Bolsonaro embarcou para o exterior.
Além disso, há pouco mais de duas semanas, Oeste noticiou que comprovantes da Uber reforçaram a tese de permanência de Martins no Brasil. Os documentos mostram que o ex-assessor da Presidência circulou por Brasília e a capital paranaense com veículos do aplicativo.