Filho do ex-jogador Pelé, o ex-goleiro Edinho revelou como a família reagiu à “aposentadoria” da camisa 10 do Santos em jogos da Série B do Campeonato Brasileiro. Marcelo Teixeira, presidente eleito do Santos, disse que a equipe não usaria a numeração como uma forma de homenagear o Rei do Futebol.
“Acho que é muito legal, acho justo, digno, mas sem dúvida nenhuma acredito que as preocupações são outras e que temos problemas importantes para atacar na instituição. Sem dúvida, como digo, para nós santistas, somos orgulhosos de poder ter essa preservação do número 10, da camisa 10 do Santos na Série B”, disse Edinho, em entrevista no Prêmio Brasil Olímpico.
Posteriormente, Edinho afirmou que, apesar da homenagem, ela é superficial. O ex-goleiro, que defendeu o Santos de 1990 a 1991 e entre 1994 e 1998, em 195 partidas, pediu ações diretas para o clube se reerguer e voltar à Série A do Campeonato Brasileiro após o rebaixamento em 2023.
“Acho que é uma coisa superficial. Precisamos ter muita atenção e foco nos aspectos fundamentais da gestão, da instituição, e fazer com que a gente realmente consiga reerguer o clube e ver o time do Santos e o clube do Santos no lugar que merece estar”.
O Santos foi rebaixado este ano para a Série B ao terminar o Brasileirão na 17ª posição, com 43 pontos. Em 2024, além da segunda divisão, o Alvinegro Praiano disputará também o Campeonato Paulista.
Marcelo Teixeira deu a declaração sobre a aposentadoria da camisa em 9 de dezembro, após ser eleito como presidente Santos. O mandatário fala em “honra” ao aposentar o número imortalizado por Pelé.
“Enquanto o Santos não subir, estar no seu degrau, no seu patamar digno, nós não atuamos com a camisa número 10, em memória, em honra. Já que este ano, nós tivemos homenagem do campeonato ao rei Pelé, continuaremos nesta missão”, disse, em entrevista coletiva.