sexta-feira, setembro 20, 2024
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Filho de José Rico fala de castelo encalhado em leilão: ‘Complicado’

O castelo construído pelo cantor José Rico, que faleceu em 2015, continua sem atrair compradores mesmo depois de várias tentativas de leilão e um desconto significativo de R$ 13,6 milhões.

Localizado entre Americana e Limeira, no interior de São Paulo, a propriedade de 4,84 hectares possui cem cômodos e está em estado de abandono, com mato crescendo, janelas quebradas e pichações.

“É um caso bem complicado”, afirmou Moysés Rico, um dos filhos do cantor. “A parte do leilão encerrou, e não podemos fazer nada. O castelo foi realmente a leilão, mas não teve nenhuma oferta”. O imóvel, inicialmente avaliado em R$ 15,2 milhões, não houve interessados.

Depois da morte de José Rico, a Justiça penhorou o castelo para saldar uma dívida de R$ 6,7 milhões, conforme decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15). O imóvel inclui outras edificações não registradas e permanece sem compradores desde sua construção iniciada em 1991.

Ao portal Observatório dos Famosos, Moysés Rico relatou que a família não é muito unida. “Somos em quatro irmãos de três famílias diferentes”, prosseguiu. “Tenho mais contato com a Cristina, que é a mais velha. A gente já trabalhou juntos, e me ajuda em bastante coisa. Mas com o Sami e a Sara não temos muito contato”.

História do castelo de José Rico

O valor mínimo do leilão do imóvel foi fixado em R$ 13,6 milhões | Foto: Reprodução/Youtube/Wilton Drone

Em entrevistas passadas, José Rico mencionava que a propriedade teria mais de cem cômodos e que muitos dos desenhos eram de sua autoria. A piscina, por exemplo, foi construída em formato de viola. O plano inicial incluía um espaço para a família e um estúdio de gravação.

A ação judicial contra José Rico foi movida por um músico que trabalhou com ele entre 2009 e 2015, alegando falta de direitos trabalhistas e danos morais.

Em julho de 2021, o juiz Marcelo Luis de Souza Ferreira fixou a condenação em R$ 6,7 milhões, e em novembro do ano seguinte, a juíza Paula Cristina Caetano da Silva comunicou a penhora do castelo.



Via Revista Oeste

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