terça-feira, julho 2, 2024
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Filho de Joe Biden tem licença de advocacia suspensa por compra ilegal de armas

A Corte de Apelações de Washington D.C., capital dos Estados Unidos, suspendeu a licença de advocacia de Hunter Biden, filho do presidente norte-americano, Joe Biden.

Hunter foi acusado de compra ilegal de armas. A decisão impede que ele exerça a profissão de advogado na capital dos EUA.

O tribunal acusa Hunter Biden de adquirir um revólver em 2018 e mentir sobre o uso de drogas no momento da compra. A condenação pode acarretar até 25 anos de prisão e uma multa de até US$ 750 mil (cerca de R$ 4 milhões).

Acusações fiscais e defesa de Hunter Biden

Além disso, o filho do presidente norte-americano enfrenta acusações de crimes fiscais, como sonegação de impostos. Ele teria sonegado mais de US$ 1,5 milhão em impostos em 2017 e 2018. A defesa do filho do presidente norte-americano anunciou que pretende recorrer da sentença.

Um caso histórico na política norte-americana

Essa condenação marca a primeira vez na história que um familiar imediato de um presidente dos EUA em exercício é declarado culpado de um crime.

Em junho de 2023, a defesa de Hunter Biden tentou um acordo judicial para evitar o processo. A proposta pedia que, caso ele se declarasse culpado de duas acusações de contravenção fiscal, conseguiria evitar o processo por porte ilegal de arma. No entanto, a juíza Maryellen Noreika recusou o acordo.

Condenado nos EUA, filho de Joe Biden solicita novo julgamento à Justiça, mas retira pedido em minutos 

Na semana passada, Hunter Biden solicitou um novo julgamento à Justiça norte-americana. Minutos depois, contudo, o pedido foi excluído do tribunal.

O principal argumento do advogado de defesa, Abbe Lowell, é que, como dois recursos de Hunter Biden ainda estão pendentes, o julgamento do dia 11 de junho não poderia ter ocorrido.

“O Tribunal de Apelações não emitiu decisão quanto às ordens de indeferimento dos recursos solicitados”, escreveu Lowell, no processo. “Assim, quando este Tribunal constituiu o júri e procedeu ao julgamento, não tinha competência para fazê-lo.”

Via Revista Oeste

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