“É um ambiente competitivo na Fórmula 1. Logicamente eu tenho muitos amigos, eu nunca tive problema com ninguém, mas amizade é difícil de se fazer. Depois que você fecha a viseira, ninguém é amigo de ninguém”, disse o piloto que hoje atua na Stock Car.
Massa lembrou ainda que a rivalidade não se restringe aos pilotos. A Fórmula 1 também tem o título de construtores e a competitividade nos bastidores também é grande.
“Você tem essa dificuldade de relacionamento, de fazer amigos. Principalmente porque são concorrentes em todos os lados, não só piloto contra o piloto, mas é chefe de equipe contra chefe de equipe, mecânico, engenheiro contra mecânico, engenheiro de outra equipe, então isso sem dúvida traz essa essa relação quente”, explicou.
A batida prejudicou Massa, que acabou perdendo o título daquele ano para Lewis Hamilton por apenas um ponto. Agora Felipe Massa luta na justiça pelo título de 2008, mas não conta com o apoio de seu compatriota.
“Eu guardo [mágoa], porque o Nelsinho Piquet ele fez, logicamente não bateu o carro para tirar o meu título, ele bateu o carro por querer em acordo que ele teve com a equipe para negociar o contrato dele para o ano seguinte, que foi muito feio, algo inaceitável. Mas eu acho que depois de um tempo ele não ser a favor de um outro piloto que perdeu um título por algo que não foi culpa dele, que foi culpa do Nelsinho e da equipe, eu acho que isso sim me traz muito rancor dele, não apoiar a decisão. Eu no caso dele teria apoiado, no caso dele, teria mostrado, como brasileiro, teria mostrado que o que aconteceu comigo foi muito sério, e que não desejo que aconteça com ninguém”, concluiu Massa.
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