Um documento publicado no site do Federal Bureau of Investigation (FBI) revelou que a entidade norte-americana foi solicitada, em 1996, a rastrear a amostra de urina entregue pelo astro do futebol argentino Diego Armando Maradona durante a Copa do Mundo, que foi realizada dois anos antes nos Estados Unidos.
No documento do escritório jurídico do FBI em Montevidéu, datado de 2 de outubro de 1996, está riscado o nome da pessoa ou entidade que solicitou a assistência da instituição, mas esclarece que se trata de uma investigação devido acusações de que Maradona estava usando drogas ilícitas.
No pedido, foi solicitada a ajuda do FBI para investigar se o laboratório de Boston, onde foi analisada a urina do jogador de futebol argentino, preservou algumas das amostras colhidas durante a Copa do Mundo de 1994, explica o texto.
Segundo o documento, de 27 de setembro de 1996, estava sendo investigada uma denúncia de suposto uso e posse de drogas por Maradona.
O documento indica que o jogador teria substituído sua a urina por de outra pessoa durante exames antidoping realizados pelo Boca Juniors, time pelo qual jogava na época.
Maradona testou positivo para doping durante a Copa do Mundo de 1994, após a segunda partida da seleção argentina na fase de grupos contra a Nigéria.
Como sanção, o craque argentino foi afastado da seleção e proibido de continuar participando da Copa do Mundo. Maradona testou positivo em outro teste antidoping após uma partida do campeonato argentino.
Na época, aos 37 anos, ele negou o uso de drogas ilegais, mas se aposentou logo depois.
Considerado um dos melhores jogadores da história do futebol, Maradona participou como jogador de quatro Copas do Mundo e levou a Argentina à conquista do campeonato em 1986.
Aos 60 anos, morreu em 2020 de ataque cardíaco, dias após passar por uma cirurgia cerebral de emergência.
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