Fausto Silva, popularmente conhecido como Faustão, revelou detalhes sobre sua rotina médica e estado de saúde em entrevista ao Fantástico. O ex-apresentador da Globo explicou que, desde seus dois transplantes de órgãos, tem frequentado o hospital para sessões de diálise duas vezes por semana.
“Na verdade, eu só fui hospitalizado duas vezes: para o transplante do coração e para o transplante do rim”, relatou Faustão. “Eu vou duas vezes por semana para fazer diálise, então as pessoas acham que eu fico hospitalizado direto, não! Já faz uns cinco anos que vou lá duas vezes por semana para fazer diálise.”
Embora muitos acreditem que ele esteja constantemente internado, Faustão desmentiu esses rumores e destacou que, além das sessões de diálise, ele realiza fisioterapia e exercícios físicos regularmente. Ele também mencionou que nunca fumou, bebeu ou usou drogas.
“Eu nunca fumei nada, nunca bebi”, disse. “Não bebo nem licor nem cerveja. Nunca usei droga. Eu caí na malha fina e precisei fazer um transplante de coração. Agora, com um coração de um atleta de 35 anos, tenho que cuidar da ‘lataria e da funilaria’ e do resto da parte física.”
Ao comentar sobre sua saúde, o apresentador reafirmou que está bem e que as idas ao hospital são apenas para realizar a diálise. “Eu só fui hospitalizado duas vezes: uma para o transplante de coração e outra para o de rim. Eu vou duas vezes por semana ao hospital para fazer a diálise, mas não é que estou sendo hospitalizado”, explicou.
Faustão exalta legado de Silvio Santos
A entrevista ocorreu no último domingo, 18, um dia depois da morte de Silvio Santos. Faustão aproveitou para exaltar o legado do ícone da televisão brasileira. O apresentador descreveu Silvio Santos como o único “rei da TV” e comparou sua influência à de figuras como Pelé e Ayrton Senna.
“Por mais que tivesse 93 anos, ele esbanjava energia, vitalidade. É um cara que popularizou a televisão”, afirmou Faustão.
Ele também recordou que Silvio Santos foi o primeiro a tentar contratá-lo e ressaltou a origem humilde do empresário. “Ele começou aos 14 anos vendendo caneta, em uma época em que havia muito preconceito contra judeus”, disse o ex-apresentador, destacando a trajetória inspiradora de Silvio Santos.
Homenagem a Caçulinha
Além de falar sobre Silvio Santos, Faustão homenageou Caçulinha, músico que o acompanhou durante anos nos programas de domingo. Rubens Antônio da Silva, conhecido como Caçulinha, faleceu aos 86 anos no dia 5, após sofrer um infarto. “Eu venho de duas perdas. O Caçulinha era uma figura extraordinária”, lembrou Faustão.
Ele finalizou a entrevista refletindo sobre a responsabilidade de receber uma nova chance após os transplantes. “Se você recebe uma bênção dessas e volta muito melhor, você pensa que tem uma responsabilidade”, concluiu.