O jornalista, escritor e compositor Sérgio Cabral morreu aos 87 anos, neste domingo (14). Ex-vereador e ex-Secretário Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, Cabral sempre declarou seu amor pela música popular brasileira e pelo time de futebol Vasco.
Cabral morreu em um hospital do Rio de Janeiro, conforme confirmado pelo filho do jornalista, o ex-governador Sérgio Cabral Filho.
A paixão de Cabral pela música se transformou em livros: ele é o responsável por biografias de artistas como Tom Jobim e Nara Leão, além de ter escrito as obras “MPB na era do rádio” e “No Tempo de Ari Barroso”.
Além disso, Cabral assinou composições, como o sucesso “Os Meninos da Mangueira“.
Nas redes sociais, a Estação Primeira de Mangueira publicou uma nota de pesar pela morte de Sérgio Cabral. “Cabral foi criado no subúrbio carioca e foi um dos principais difusores do samba”, escreveu a escola. “Em suas obras, o livro ‘Mangueira – Nação Verde e Rosa’ de (1998) e o samba ‘Os Meninos da Mangueira’ certamente marcaram a história da verde e rosa.”
O cantor Martinho da Vila usou seu perfil no Instagram para publicar uma homenagem nos stories. “Sua contribuição para a cultura brasileira foi enorme”, escreveu.
Cabral era amigo próximo de Martinho da Vila. Em comemoração do aniversário de 80 anos do músico, em fevereiro de 2018, Cabral aparece ao lado de outros nomes do samba como Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho e Mart’nália.
Outra escola que se manifestou foi a Mocidade Independente de Padre Miguel. “Um dos grandes personagens cariocas e apaixonado por Carnaval”, escreveu a agremiação.
Domingo começando de luto… 🥲
Hoje, perdemos o grande jornalista Sérgio Cabral. Um dos grandes personagens cariocas e apaixonado por carnaval, Cabral foi fundamental dentro da comunicação em nosso tempo.
Descanse em paz. A Estrela está de luto 💚🙏🏻 pic.twitter.com/oX6QStRisu
— Mocidade Independente 🚀 (@GRESMIPM) July 14, 2024
Já a Portela descreveu Cabral como “portelense e apaixonado pelo samba”, “conhecido no carnaval por ser um grande pesquisador sobre o assunto, se tornando referência em 1996 com o lançamento da obra ‘As Escolas de Samba do Rio de Janeiro””.
*Com informações da Agência Brasil