Em Israel, centenas de familiares de reféns sequestrados pelo Hamas começaram nesta terça-feira, 14, uma marcha de cinco dias em direção a Jerusalém para cobrar ao governo medidas pela libertação.
Parentes dos quase 240 sequestrados saíram de Tel-Aviv e farão um trajeto de cerca de 80 quilômetros até a sede do governo israelense, em Jerusalém.
O grupo estava acampado em uma praça no centro da cidade desde o começo da guerra entre Israel e Hamas.
Os manifestantes querem pressionar o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu por mais medidas do governo para a libertação dos reféns.
“As famílias querem que o gabinete de guerra aprove ainda esta noite um acordo para trazer de volta os reféns de Gaza”, afirmou em um comunicado o Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos.
A entidade foi formada depois do ataque de 7 de outubro, quando terroristas do Hamas mataram 1,2 mil pessoas, a maioria civis, sequestraram cerca de 240 no sul de Israel.
Os familiares também cobram por informações, uma vez que o governo israelense não forneceu qualquer tipo de detalhes sobre a situação dos reféns. Tudo que os parentes sabem veio de vídeos do Hamas ou ligações de números anônimos.
Esperança de acordo para reféns
Um acordo está sendo negociado e intermediado pelos Estados Unidos e Catar. Mas até o momento, não houve avanços em relação a essas conversas.
Na segunda-feira 13, o Hamas divulgou um vídeo em que afirmou estar disposto a libertar 70 mulheres e crianças, em troca de uma trégua de cinco dias. Os terroristas disseram que comunicou a decisão aos negociadores do Catar.
Netanyahu, declarou que Israel está “fazendo tudo o que pode, 24 horas por dia” para libertar seus mais de 200 reféns do Hamas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira, 14, que acreditava na possibilidade de um acordo para libertar os reféns sequestrados.
“Tenho falado diariamente com as pessoas envolvidas. Acredito que vai acontecer, mas não quero entrar em detalhes”, afirmou.
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