domingo, outubro 6, 2024
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Família volta a pedir imagens da confusão com Moraes em Roma

A família envolvida em uma confusão com o ministro Alexandre de Moraes voltou a pedir, nesta terça-feira, 9, ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso às imagens das câmeras de segurança do Aeroporto de Roma, onde ocorreu o incidente, apontado pelo magistrado como “hostilização” a ele, em julho de 2023.

Em oitiva marcada para esta quinta-feira, 11, Roberto Mantovani Filho, sua esposa, Andreia Mantovani, e seu genro, Alex Zanatta, deverão prestar novos esclarecimentos.

Entretanto, a defesa da família argumentou em nova petição que o ministro relator, Dias Toffoli, não teria atendido aos pedidos protocolados em 22 de março, para que diligências fossem realizadas antes da prestação do novo depoimento.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu novas diligências sobre a investigação, sendo acatada por Toffoli.

O advogado Ralph Tórtima solicitou acesso integral às imagens e a todos os documentos anexados ao processo, especialmente à manifestação da PGR.

Alexandre de Moraes
Em 14 de julho de 2023, Moraes, acompanhado de seu filho, retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena, na Itália, quando afirma ter alvo de ofensas proferidas pelos brasileiros no Aeroporto de Roma | Reprodução/Redes sociais

A defesa argumenta que os requerentes permanecem sem acesso ao laudo pericial do conteúdo dos arquivos extraídos, o que não pode ser substituído pela informação da Polícia Judiciária.

Advogado solicita nova data para oitiva

O advogado pediu que seja agendada uma nova data para a oitiva, a fim de que as solicitações possam ser atendidas antes dos depoimentos.

Ele ressaltou ainda que seus clientes têm amplo interesse em ser ouvidos novamente, porém, “com o conhecimento prévio de todas as informações”.

O caso da suposta hostilização a Moraes segue na fase de inquérito.

PGR pediu fim das restrições às imagens

As imagens chegaram ao Brasil em 4 de setembro, sendo periciadas pela Polícia Federal (PF).

O advogado de defesa solicitou as imagens diretamente à Justiça italiana e ao Aeroporto de Roma, e fez uma perícia independente.

A PGR pediu o fim das restrições às filmagens gravadas no Aeroporto de Roma, sendo negado por Toffoli, sob o argumento de “preservar” a intimidade dos envolvidos no caso, conforme noticiou o Poder360.

Via Revista Oeste

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