quinta-feira, setembro 19, 2024
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Falhas em aeronaves e na Starliner: Boeing enfrenta desafios

Os problemas envolvendo a espaçonave Starliner, da Boeing, são apenas mais uma dor de cabeça para a empresa. Após falhas na cápsula espacial, a fabricante de aviões viu a NASA decidir que o equipamento deveria retornar para a Terra sem a equipe de astronautas por questão de segurança.

Problemas recorrentes em aviões

A espaçonave Starliner, da Boeing, retornou vazia à Terra após falhas (Imagem: reprodução/Boeing)

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Empresa não teria priorizado segurança

De acordo com Richard Aboulafia, diretor-gerente da empresa de consultoria AeroDynamic Advisory, a fusão da Boeing, em 1997, com a McDonnell Douglas Corp, uma de suas maiores concorrentes, pode explicar o atual cenário. Esse movimento desencadeou o pensamento de que sempre era necessário cortar custos e entregar resultados melhores, algo potencialmente desastroso para uma empresa que deve priorizar a segurança.

O resultado disso, de acordo com Bjorn Fehrm, analista aeronáutico e econômico da consultoria Leeham Company LLC, foi o silenciamento sistemático de engenheiros que encontraram problemas técnicos nos últimos anos.

Modelo 737 Max apresentou defeitos (Imagem: BlueBarronPhoto/Shutterstock)

Em 2012, por exemplo, um grupo de engenheiros da Boeing notou que o software de estabilização de voo do 737 Max precisava de mais testes e levantou essa preocupação. Os executivos da empresa, no entanto, não levaram o caso adiante.

Para tentar reverter este quadro, a fabricante de aeronaves nomeou Robert Kelly Ortberg como novo CEO da empresa em julho. Ele começou sua carreira em 1983 como engenheiro na Texas Instruments, uma empresa de semicondutores, antes de se mudar para a Collins Airspace como gerente de programa.

A formação de Ortberg como engenheiro mecânico pela Universidade de Iowa, juntamente com sua experiência como executivo, significa que “ele é a pessoa certa” para mudar a trajetória da Boeing, de acordo com os analistas ouvidos pela reportagem do Euronews. A Boeing foi procurada, mas não comentou sobre a administração da empresa.

Via Olhar Digital

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