Pousos e decolagens de aviões foram afetados no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), por conta de falha em sistemas de navegação (sinal de GPS, para simplificar) nesta terça-feira (03).
O problema é o mesmo que atrapalhou voos na última quinta-feira (29), informou a GRU Airport, concessionária responsável pelo aeroporto, ao jornal Folha de S. Paulo. Na semana passada, uma interferência gerada por um sinal de radiofrequência que partia do centro de Guarulhos causou transtornos.
Voos são cancelados em Guarulhos por conta de falha em sinal de GPS
Segundo a Gru Airport, decolagens foram afetadas por intermitência no GNSS – sistema de posicionamento por satélite. O GPS, sigla mais familiar, é um sistema norte-americano. O GNSS pode usar GPS e outras redes de navegação, como BeiDou (BDS), da China; Galileu, da Europa; e GLONASS, da Rússia.
Em notas ao jornal, as empresas contatadas disseram o seguinte (resumidamente):
- Gol: registrou “impactos pontuais” na sua operação no aeroporto de Guarulhos e tomou medidas com “foco na segurança”;
- Latam: houve atrasos pontuais por falhas técnicas no aeroporto; operação voltou ao normal às 14h;
- Azul: dois voos (um que iria de Guarulhos a Curitiba e outro que faria o inverso) foram cancelados “devido a problemas no sistema de GPS do aeroporto de Guarulhos”;
- Anatel: detectou sinais interferentes em suas estações no aeroporto de manhã e enviou agentes a campo para buscar a fonte da interferência.
Em caso de emergência no oceano, pilotos de avião têm ‘plano B’ simples
Aviões sobrevoam oceano por horas em voos transcontinentais. E se tiver alguma emergência? O “plano B” é correr para algum aeroporto – que está mais perto do que você imagina.
Em rotas que passam sobre o oceano Atlântico, por exemplo, o avião está sempre a duas horas de algum aeroporto. Já nas que a aeronave passa sobre outros oceanos, a média de tempo sobe um pouco: três horas.