domingo, setembro 29, 2024
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“Fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu“, diz Janja sobre afirmação feita por Lula

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, usou as redes sociais, nesta segunda-feira (19), para defender a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o conflito na Faixa de Gaza.

“A fala [do presidente] se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises”, escreveu Janja.

No domingo (18), Lula comparou a guerra entre Israel e Hamas ao Holocausto — que matou milhares de judeus durante a Segunda Guerra mundial.

Na publicação, Janja afirmou ter orgulho do marido “que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas”.

Complementou afirmando ter certeza de que se o presidente tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra Mundial, “teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus” e ainda cobrou indignação pelo assassinato de crianças no conflito.

A publicação da primeira-dama nas redes sociais ocorre em meio a críticas que Lula tem sofrido depois da comparação entre os ataques em Gaza e o Holocausto, feita pelo presidente em coletiva de imprensa durante sua passagem pela Etiópia.

O presidente brasileiro foi considerado pelo governo israelense “persona non grata” porque comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza às ações do regime nazista de Adolf Hitler.

“Orgulho do meu marido que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas. Tenho certeza que se o Presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus.

A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises.

Perguntei certa vez a uma jornalista porque a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: “porque são muito fortes as imagens das crianças mortas”. Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é.

É preciso que o mundo se indigne com o assassinato de cada uma dessas crianças e que se una, urgentemente, na construção da paz!”

 

*Supervisão de Marcos Rosendo, da CNN

Via CNN

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