A declaração do ministro da Casa Civil, Rui Costa, sobre os brasileiros considerarem substituir a laranja por outra fruta se tornou um meme das redes sociais. O integrante do alto escalão fez a fala durante entrevistas a jornalistas na sexta-feira 24.
Durante a entrevista, Rui Costa afirmou: “O preço internacional está tão caro quanto aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, outra fruta. Não adianta baixar a alíquota porque não tem produto lá fora para colocar aqui dentro”.
Pelas redes sociais, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a fala de Rui Costa: “Trocar a fruta? A gente precisa é trocar de presidente”. Na sequência, publicou: “Que tal trocar Lula por Chuchu?”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também criticou a fala do ministro da Casa Civil. “Governo lula: laranja tá cara, troca por outra fruta! Picanha tá cara, troca por ovo! Cerveja tá cara, bebe água da pia! Moral da história: nunca mais acredite no filho do Geppetto”, escreveu.
Veja outros memes publicados sobre a fala do ministro de Lula:
Produção de laranja no Brasil
O Brasil é o maior produtor mundial de laranja e suco de laranja, com destaque para o estado de São Paulo, que lidera a produção nacional. De acordo com o Fundecitrus, a safra 2023/24 no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro alcançou 307,22 milhões de caixas de 40,8 kg, reforçando a importância do setor para a economia.
Os preços da laranja atingiram patamares recordes em 2024, com uma caixa de 40,8 kg sendo comercializada por mais de R$ 100. Segundo o portal Poder360, essa alta foi impulsionada por uma demanda aquecida e oferta reduzida. Esse cenário foi influenciado por condições climáticas adversas, como clima seco e temperaturas elevadas durante a temporada no cinturão citrícola, conforme o Cepea.
O panorama atual é de estoques muito baixos ou quase inexistentes de suco de laranja no Brasil, representando um desafio para o abastecimento global. Para enfrentar essa situação, a próxima produção, prevista para o ciclo 2025/26, precisa crescer tanto no Brasil quanto na Flórida, nos Estados Unidos, segundo especialistas.