A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou neste domingo, 2, uma aeronave que entrou de forma clandestina no espaço aéreo brasileiro através do Amazonas. A ação, coordenada em parceria com a Polícia Federal, resultou na apreensão de aproximadamente 500 kg de drogas, entre elas maconha e haxixe.
A aeronave, modelo EMB-810 Seneca, foi detectada pelos radares do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro ao ingressar no espaço aéreo nacional, vinda do Peru. Imediatamente, a FAB acionou seus meios aéreos para interceptação.
A ação ocorreu por volta das 10h, de acordo com comunicado da FAB. De forma progressiva, foram realizados os procedimentos previstos para averiguação e mudança de rota.
Depois de ser ordenado o pouso obrigatório, a aeronave realizou um pouso forçado em uma pista de terra, a cerca de 80 quilômetros de Manaus. Logo depois da aterrissagem, os pilotos incendiaram a aeronave e fugiram do local.
A ação faz parte da Operação Ostium, que integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, com o objetivo de sufocar atividades criminosas. A operação ocorre em cooperação entre a FAB e órgãos de segurança pública.
‘Narcotráfico utiliza ONGs para facilitar tráfico de drogas’, diz Silvia Waiãpi
Em entrevista ao Jornal da Oeste em outubro, a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) denunciou que o narcotráfico utiliza organizações não governamentais (ONGs) para facilitar o tráfico de drogas e de pessoas.
“É muito grave o que está acontecendo na Amazônia brasileira”, disse Silvia. “Você tem a atuação do narcotráfico, que utiliza também organizações não governamentais para facilitar o tráfico de drogas nessas regiões, e inclusive o tráfico humano.”
Silvia comentou dois projetos de lei de sua autoria para regular e fiscalizar as atuações das ONGs na Amazônia brasileira. Uma das propostas cria o Cadastro Nacional das Organizações Não Governamentais.
O outro projeto exige uma autorização prévia do Ministério da Defesa para a atuação de organizações da sociedade civil em terras federais em posse indígena localizadas na faixa de fronteira.
“Encaro os meus projetos de lei como uma questão de soberania nacional”, afirmou Silvia. “Como uma mulher do Norte, da Amazônia brasileira e que vive dentro da sua terra, observo a atuação dessas organizações não governamentais.”