O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que a Voepass deverá limpar os destroços do avião que caiu em Vinhedo (SP). O acidente ocorreu na tarde da última sexta-feira, 9.
“Será responsabilidade do explorador da aeronave providenciar e custear a higienização do local, dos bens e os destroços de modo a evitar prejuízos à natureza, à segurança, à saúde ou à propriedade de outrem ou da coletividade”, afirmou o Cenipa, em nota.
De acordo com o orgão, a decisão está protegida pelo Código Brasileiro de Aeronáutica e a Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica.
O processo de remoção dos destroços deve começar depois dos agentes investigativos, e também do Cenipa, liberarem o local.
Segundo a FAB, o próximo passo é analisar os dados de voo, ambiente operacional e fatores humanos. Além disso, os equipamentos e a infraestrutura do avião também devem passar por uma inspeção.
Entenda a queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP)
Na última sexta-feira, 9, um avião turboélice da Voepass Linhas Aéreas caiu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. O voo 2283 carregava 57 passageiros e 4 tripulantes. De acordo com informações da própria companhia aérea, ninguém sobreviveu.
A aeronave ATR-72-500 saiu de Cascavel (PR), às 11h46, com destino a Guarulhos (SP). A chegada estava programada para ocorrer às 13h50 na cidade que fica na Região Metropolitana de São Paulo.
Por volta das 13h22, contudo, o avião desapareceu do radar. Ao chegar na região de Vinhedo, o transporte aéreo perdeu 5 quilômetros de altitude em menos de dois minutos e caiu em um condomínio residencial, no bairro Capela.
A causa do acidente ainda está sob investigação. Apesar disso, acredita-se que uma formação de gelo nas asas pode ter causado a queda da aeronave.