quinta-feira, julho 4, 2024
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Exército vai recolher barris com ‘lixo químico’ em Canoas (RS)

O Exército vai começar a recolher, nesta quarta-feira, 4, bombonas (tonéis de plástico) espalhadas bairro Fátima, em Canoas (RS). Os recipientes, que foram utilizados pelos moradores como embarcações improvisadas no auge das enchentes, serão retirados de circulação por causa do risco de contaminação por produtos químicos.

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) afirmou que existem entre 1,5 mil e 3 mil desses objetos espalhadas pelo bairro.

A chefe de licenciamento e controle da Fepam, Fabiani Vitt, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que as bombonas estavam armazenadas em uma empresa especializada em lavagem desses tonéis. Segundo ela, não havia nenhum tipo de conteúdo dentro. “Por isso, não havia nenhum deles que estava cheio dos produtos químicos”, afirmou Vitt.

A executiva estima 4 mil bombonas armazenadas no local. Ela afirma, no entanto, que não há informações sobre quantas estavam limpas nem quais substâncias continham. Alerta também para o risco de reutilização desses recipientes.

Relato de moradores de Canoas

A atleta paralímpica Erinelda Rodrigues, moradora do bairro Fátima, relatou à Folha que as bombonas atrapalham as atividades cotidianas. “Ainda existem muitas delas espalhadas pelas ruas, nos pátios dos prédios e até em cima de algumas casas”, afirmou Erinelda.

A panfleteira Márcia Regina Otto da Silva também comentou a utilização dos recipientes para fugir dos alagamentos. “Durante a enchente, eu mesma usei os tonéis para conseguir sair das áreas mais alagadas e ajudar outras pessoas na mesma situação”, afirmou a moradora.

Vitt menciona que o governo estadual já fiscalizou 110 empreendimentos em áreas de cheias. As autoridades não encontraram indícios de contaminação grave. Refinarias de Rio Grande e Canoas e o Polo Petroquímico do Sul, em Triunfo, não tiveram prejuízo com os estoques, pois foram alertados com antecedência sobre o risco de enchente.

O Exército trabalhará na localização e retirada das bombonas. No entanto, ainda não há uma estimativa de tempo para a conclusão desse processo.

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Via Revista Oeste

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