domingo, setembro 29, 2024
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Exército de Israel vai ajudar a retirar bebês de hospital em Gaza

As Forças de Defesa de Israel (FDI) ajudarão a retirar bebês do hospital Al-Shifa, neste domingo, 12, o maior da Faixa de Gaza.

“Funcionários solicitaram nossa ajuda para transferir as crianças da unidade de pediatria para um lugar mais seguro”, comunicou o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, depois de dois recém-nascidos morrerem, em virtude dos cortes de energia na cidade palestina.

O diretor do Al-Shifa, Muhammad Abu Salmiya, garantiu à TV Al Jazeera que proteger os pacientes era a prioridade. Ele disse ainda que o centro de saúde também está sem água, oxigênio, entre outros itens.

“Se as forças de ocupação quiserem, que levem os feridos para qualquer lugar do mundo que seja mais seguro do que a Faixa de Gaza”, disse.

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Segundo médicos, bebês correm risco de morrer em hospital por causa de cortes de energia no local | Foto: Reprodução/ YouTube

Israel alerta para evacuação

As FDI avisaram que médicos, pacientes e milhares de evacuados que se refugiaram em hospitais no norte de Gaza devem partir para o sul da região.

O objetivo é enfrentar os terroristas do Hamas, que estabeleceram centros de comando ao redor dos centros de saúde.

O grupo terrorista nega usar hospitais dessa forma. A equipe médica diz que os pacientes podem morrer se forem transferidos.

As autoridades palestinas, controladas pelo Hamas, afirmam que os ataques de Israel tornam perigoso a saída de outras pessoas.

Avanço das FDI

O porta-voz das FDI disse que o Hamas perdeu o controle do norte de Gaza. Em uma coletiva de imprensa, no sábado 12, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a morte de mais cinco soldados israelenses em Gaza.

Os militares israelenses disseram que 46 pessoas foram mortas desde o início das operações terrestres.

Israel afirmou que foguetes ainda estavam sendo disparados de Gaza para o sul do território israelense, onde cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e mais de 200 feitas reféns pelo Hamas no mês passado.

Via Revista Oeste

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