segunda-feira, julho 8, 2024
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Ex-goleiro Victor fala sobre mudanças no futebol e analisa Seleção Brasileira

“Mudou muita coisa, né? Seja no aspecto físico, seja no aspecto estrutural, seja no aspecto tático, seja no aspecto de gestão. O futebol está muito mais profissional no que diz respeito à gestão, no que diz respeito a processos, a organização e diretrizes. Os clubes têm investido cada vez mais em estrutura. Antigamente tinha-se a ideia ou a percepção de que era importante você ter um elenco qualificado, que remunerasse seus atletas e a estrutura não era tão importante. Só que hoje você tem que ter uma boa estrutura, ela é um argumento de convencimento para você trazer novos atletas. Os grandes atletas querem uma estrutura de ponta para se preparar”, contou o ex-atleta.

Para Victor, um dos principais problemas do futebol brasileiro é o excesso de individualidade dos jogadores.

“O brasileiro confia muito na sua capacidade individual e ela é um diferencial, mas se você não aliar isso a um aspecto tático, a um aspecto de estratégia de jogo, a chance você não conseguir vencer são maiores também, porque você pega as seleções, todos têm um padrão de jogo e às vezes a nossa tem um padrão muito exacerbado de individualidade”, falou.

Na última sexta-feira (10), o técnico Dorival Júnior anunciou a lista de convocados para a Copa América e dois amistosos que acontecerão nos Estados Unidos. No ranking de seleções no futebol masculino da Fifa, o Brasil assume a 5ª posição, ficando atrás da Argentina, França, Bélgica e Inglaterra.

Para Victor, a evolução das seleções europeias no conceito tático e técnico está deixando o Brasil para trás.

“Eu não digo atrasado, mas não evoluiu na mesma proporção que, principalmente, as seleções europeias evoluíram. Se você pegar, com a exceção da Argentina que ganhou o mundial agora ano passado, em 2022, houve uma predominância das seleções europeias. Demonstra a evolução do futebol europeu, tanto no conceito tático, no conceito técnico, no conceito de jogo, de uma forma geral que o brasileiro às vezes ainda não tem”, finalizou Bagy.

Em pauta, os assuntos mais quentes da indústria do mundo da bola, na perspectiva de economia e negócios. 

Via CNN

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