Elvis Riola de Andrade, conhecido como Cantor e antigo diretor da Gaviões da Fiel, não voltará à prisão, pelo menos por enquanto. A informação é do jornal Metrópoles.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrou nesta terça-feira, 28, a ação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) que buscava reestabelecer a prisão de Cantor.
Ele foi condenado em 2009 pelo assassinato de um agente penitenciário em Presidente Bernardes, interior de São Paulo.
Depois de obter o direito de recorrer em liberdade, em 2021, o ex-dirigente da Gaviões se mudou para a Bolívia. Na ocasião, ele violou proibição de deixar o Brasil. Em janeiro, foi deportado por porte de documentos falsos.
Relembre caso do ex-diretor da Gaviões
Em dezembro, a defesa de Cantor conseguiu um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu a prisão preventiva determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Barroso destacou que a decisão favorável ao ex-diretor da Gaviões foi confirmada pela Quinta Turma do STJ, tornando o pedido de suspensão “prejudicado”.
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Ao se manifestar no caso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, lembrou de André Oliveira Macedo, o André do Rap, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), que fugiu após uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello em 2020.
Os últimos acontecimentos que envolvem Cantor revelam que a preocupação de Gonet tem fundamento.
Em abril, Elvis Riola de Andrade tentou reentrar na Bolívia, mas foi impedido. Ele estava com um advogado de Marcola, líder do PCC, e um suposto membro da facção.