sexta-feira, setembro 27, 2024
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Europa vai lançar satélite para vê-lo queimar na atmosfera

A Agência Espacial Europeia (ESA) pretende realizar uma missão espacial no mínimo curiosa. A entidade fechou um contrato com a empresa Deimos para o desenvolvimento do satélite DRACO (Destructive Reentry Assessment Container Object). O objetivo é analisar como o equipamento se desintegra durante sua reentrada na atmosfera da Terra.

Lançamento está previsto para 2027

  • Segundo a ESA, o satélite irá coletar dados exclusivos à medida que faz sua reentrada na atmosfera da Terra.
  • A ideia é entender como os equipamentos se desintegram durante o processo.
  • Com estas informações em mãos, a agência pretende projetar novos dispositivos mais resistentes.
  • Outro objetivo é avaliar como a reentrada da espaçonave afeta o meio ambiente, analisando a interação entre os componentes do satélite e a atmosfera superior, bem como quais subprodutos são criados a partir disso.
  • As informações são do Space.com.
Espaçonave em reentrada ardente na atmosfera (Imagem: NASA/Jasmin Moghbeli)

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Missão faz parte de iniciativa que quer limitar os detritos espaciais

Para atingir os objetivos propostos, parte da DRACO será projetada para se separar como um satélite normal. No entanto, o equipamento também contará com uma cápsula de 40 centímetros criada para sobreviver ao processo de reentrada.

O dispositivo será equipado com um paraquedas e transmitirá todos os dados coletados pelas quatro câmeras e 200 sensores antes que o satélite seja completamente perdido.

Agências têm discutido a melhor forma de combater os detritos espaciais (Imagem: Dotted Yeti/Shutterstock)

A iniciativa faz parte da ambiciosa carta Zero Debris da ESA, que tem como objetivo limitar a quantidade de detritos espaciais até 2030. No ano passado, a agência também foi pioneira em uma reentrada guiada e segura com a missão Aeolus.

A missão está sendo desenvolvida em um momento em que o número de lançamentos cresce globalmente, com uma série de países e empresas construindo megaconstelações de satélites em órbita baixa da Terra. O mais notável deles é a rede Starlink, da SpaceX, que atualmente conta com mais de 6.300 equipamentos ativos.

Via Olhar Digital

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