quinta-feira, setembro 19, 2024
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EUA reconhecem vitória da oposição na Venezuela

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que o principal candidato da oposição na Venezuela, Edmundo Gonzalez Urrutia, saiu vitorioso nas eleições presidenciais deste domingo, 28. Ele proferiu a declaração nesta quinta-feira, 1º.

“Dada a evidência esmagadora, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo Gonzalez Urrutia ganhou a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela”, informou Bliken, em comunicado.

Antony Blinken visita a Ucrãnia
Antony Blinken condenou as ameaças de prisão feitas por Nicolás Maduro contra os líderes da oposição, María Corina Machado e Edmundo González | Foto: Reprodução/Instagram

Denúncias de irregularidades na Venezuela

Segundo Blinken, os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apresentam falhas. Embora o ditador Nicolás Maduro tenha sido proclamado vencedor do pleito, o CNE não apresentou as atas necessárias para comprovar a vitória do chavista.

Observadores do Centro Carter, por exemplo, relataram irregularidades no processo. A oposição democrática divulgou mais de 80% das atas de contagem, que mostram a maioria dos votos para Edmundo González Urrutia. Pesquisas boca de urna e contagens rápidas realizadas no dia da eleição apoiam esta última versão. Consultas posteriores com parceiros internacionais não concluíram que Nicolás Maduro obteve a maioria dos votos.

Críticas a Maduro

Antony Blinken condenou as ameaças de prisão feitas por Nicolás Maduro contra os líderes da oposição, María Corina Machado e Edmundo González. Ele os classificou como uma tentativa antidemocrática de reprimir a participação política e manter o poder.

No comunicado, o chefe da diplomacia norte-americana pede a segurança dos opositores e cobra a libertação imediata dos manifestantes presos, que, segundo o Ministério Público da Venezuela, ultrapassam mil. Ele destacou que as forças de segurança e a aplicação da lei não devem ser usadas como instrumentos de violência política contra cidadãos que estão exercendo seus direitos democráticos.

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Via Revista Oeste

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