segunda-feira, junho 2, 2025
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EUA proíbem processos seletivos com base em raça e gênero

Agências federais dos EUA receberam uma ordem na última quinta-feira, 29, para abandonar critérios como cor da pele, gênero, etnia ou nacionalidade nos processos seletivos. O memorando, enviado pelo Escritório de Gestão de Pessoal, determina mudanças significativas na política de contratação do governo federal.

A nova orientação foi elaborada com base em um decreto publicado pelo presidente Donald Trump em 20 de janeiro. O objetivo é reforçar a seleção por mérito e restringir a influência de fatores identitários ou religiosos durante os processos de admissão no setor público.

“O sistema de contratação federal excessivamente complexo enfatizava demais as cotas discriminatórias de ‘equidade’ e, com muita frequência, resultava na contratação de burocratas inaptos e não qualificados”, escreveu o Escritório de Gestão de Pessoal em um memorando aos líderes das agências.

No documento do governo dos EUA, fica estabelecido que decisões sobre contratações e promoções precisam priorizar mérito, habilidades e requisitos diretamente ligados ao trabalho, e não critérios como gênero e raça. O texto orienta líderes de recursos humanos a “cessar o uso de estatísticas sobre cor da pele, sexo, etnia ou nacionalidade, ou do conceito mais amplo de ‘sub-representação’ de certos grupos” em recrutamentos.

O memorando ainda proíbe a divulgação desses dados e critica o foco excessivo das agências em candidatos vindos de universidades de elite, sugerindo que o recrutamento seja ampliado para incluir pessoas de instituições estaduais, escolas técnicas, organizações religiosas e grupos de ensino domiciliar.

“A partir de agora, as agências devem garantir que o recrutamento de início de carreira seja focado em norte-americanos patriotas que cumprirão fielmente a Constituição e o Estado de Direito”, informa o memorando.

Desde o ano passado, grandes multinacionais norte-americanas têm abandonado o que se chama de agenda woke e deixado de fazer seleções e investimentos com base em políticas de diversidade, equidade e inclusão, conhecidas pela sigla DEI. Figuram na lista empresas como Nissan, Harley-Davidson, Ford, John Deere, Boeing e outras.

Via Revista Oeste

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