sexta-feira, julho 5, 2024
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EUA encerram investigação contra Hyundai por risco de incêndios

As autoridades dos Estados Unidos informaram que encerraram uma investigação sobre riscos de incêndios no motor de três milhões de veículos da Hyundai e da sua subsidiária Kia. De acordo com a Administração Nacional de Segurança Rodoviária do país, as montadoras sul-coreanas realizaram oito recalls e resolveram as falhas existentes.

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Falhas podem ocasionar incêndios

  • A autoridade de trânsito norte-americana abriu as investigações em 2019.
  • Os trabalhos foram reforçados em 2021, após relatos de 161 incêndios por falhas no motor nos veículos das empresas.
  • A Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos EUA informou que, após as correções, os carros não apresentaram mais riscos elevados de incêndios no motor.
  • Em dezembro do ano passado, a Hyundai e a Kia prometeram enviar lembretes a todos os proprietários dos modelos afetados a cada oito meses pelos próximos três anos para concluir o recall de todos os veículos com falhas.
  • Por isso, a investigação foi finalizada.
  • Após a decisão, nenhuma das montadoras se pronunciou oficialmente.
  • As informações são da Reuters.
Montagem com fachadas de prédios da Kia e Hyundai
Montadoras sul-coreanas tiveram de realizar diversos recalls nos últimos anos (Imagem: Getty Images)

Problemas recorrentes na Hyundai e Kia

Ainda de acordo com a Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos EUA, tanto a Hyundai quanto a Kia estão instalando uma modificação de software de controle do motor conhecida como Knock Sensor. Esta tecnologia é capaz de detectar falhas iminentes no motor, alertar o motorista e limitar a potência do veículo em caso de problemas.

Ambas as empresas também estenderam as garantias limitadas do motor.

Em dezembro, a Kia recolheu 80 mil veículos do modelo Sorento de 2011. Segundo a empresa, foram realizadas inspeções e, quando necessário, trocas do motor.

As duas montadoras também entraram na mira das autoridades norte-americanas por problemas relacionados a vazamentos de fluido de freio que poderiam resultar em incêndios. Essa investigação foi aberta em novembro do ano passado e não tem ligação com a resolvida agora.

Além disso, as empresas anunciaram uma série de recalls desde 2016 por questões envolvendo sistemas de frenagem antibloqueio (ABS) e unidades de controle eletrônico hidráulico (HECU) fabricados pelo mesmo fornecedor de peças.

Via Olhar Digital

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