sexta-feira, setembro 20, 2024
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EUA e Reino Unido pedem que cidadãos deixem o Líbano

Em meio às tensões no Oriente Médio, os governos dos EUA e do Reino Unido pediram no último sábado, 3, que seus cidadãos deixem o Líbano o mais rápido possível.

A expectativa é de “deterioração da situação na região”, em razão do risco crescente de uma guerra entre Israel e o Hezbollah. Os alertas sobre “consequências imprevisíveis” se multiplicaram desde sábado.

Na madrugada deste domingo, 4, o Hezbollah disparou dezenas de foguetes contra o norte de Israel.

Em uma postagem no Twitter/X, a Embaixada dos EUA em Beirute informou que as passagens aéreas estão se esgotando, mas recomendou que os norte-americanos adquiram “qualquer bilhete disponível” para deixar o Líbano.

“A Embaixada dos EUA em Beirute observa que várias companhias aéreas suspenderam ou cancelaram voos e muitos voos esgotaram; no entanto, as opções de transporte comercial para sair do Líbano permanecem disponíveis. Encorajamos aqueles que desejam partir do Líbano a reservar qualquer bilhete disponível, mesmo que esse voo não parta imediatamente ou não siga a rota de sua primeira escolha”, escreveu a Embaixada dos EUA em Beirute.

A embaixada afirmou, ainda, que aqueles que optarem por permanecer no Líbano devem “preparar planos de contingência” e estar prontos para “se abrigar no local por um longo período”.

O chanceler britânico David Lammy alertou para os riscos de permanecer no Líbano: “Minha mensagem para os cidadãos britânicos lá é clara: saiam já.” Segundo ele, “as tensões estão elevadas e a situação pode se deteriorar rapidamente”.

A situação piorou depois da morte de Ismail Haniyeh em Teerã. Tanto o Irã quanto o Hamas atribuem a morte a Israel, que ainda não se manifestou sobre o atentado. Aliado do Hamas e do Hezbollah, que tem sede no Líbano, o Irã prometeu vingança contra Israel.

EUA enviam navios e caças para ajudar a proteger Israel; Reino Unido também enviou equipe à região

O Pentágono informou ter enviado navios de guerra e caças para a região para ajudar a defender Israel de possíveis ataques do Irã e seus aliados.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou que o grupo de ataque USS Abraham Lincoln substituísse o grupo de ataque USS Theodore Roosevelt, que atualmente opera no Golfo de Omã, de acordo com uma declaração da vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.

O Reino Unido também está enviando equipes militares, consulares e agentes da força de fronteira para auxiliar em evacuações. Dois navios militares britânicos já estão na região, e a Força Aérea Real colocou helicópteros de transporte em prontidão.

Os chefes das diplomacias dos EUA e da França, Antony Blinken e Stéphane Séjourné, em uma conversa telefônica, pediram a todas as partes “o máximo de contenção, para evitar uma conflagração que teria consequências devastadoras para os países da região”, informou o Ministério das Relações Exteriores da França.


Redação Oeste, com informações da Agência Estado



Via Revista Oeste

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