quinta-feira, fevereiro 13, 2025
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‘eu sou cabeça de chapa’

O influenciador Pablo Marçal (PRTB), que disputou a Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024, descartou concorrer à Presidência em 2026 como vice do cantor Gusttavo Lima. “Sou cabeça de chapa”, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo.

A dupla foi sugerida pelo presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche. A ideia seria combinar a popularidade do cantor com a experiência eleitoral do ex-coach. “O partido tem interesse em atrair figuras públicas de destaque para fortalecer sua presença política”, afirmou Avalanche à Folha.

Outro fator favorável à chapa seriam declarações do sertanejo, que se diz “cansado” da polarização. O PRTB vê na postura um perfil “conciliador”, nos mesmos moldes adotados por Marçal em 2024, quando surpreendeu políticos tradicionais ao terminar em terceiro lugar na disputa pela prefeitura paulistana

Entretanto, o influenciador já definiu sua posição: não será vice. Para Avalanche, o arranjo da chapa para 2026 poderia ter “Gusttavo Lima como candidato a presidente e Marçal como vice, ou vice-versa”.

Além do PRTB, partidos como União Brasil, PL e PP demonstraram interesse em filiar o artista. No entanto, essas legendas avaliam que Lima teria mais chances em uma disputa para o Senado.

Em 8 de janeiro, Pablo Marçal confirmou sua permanência no PRTB depois de boatos sobre negociações com o União Brasil, partido de Elmar Nascimento e ACM Neto. Na ocasião, declarou: “Serei candidato a presidente pelo PRTB em 2026”.

Gusttavo Lima pode ser o “plano B” do PRTB sem Marçal

A citação do nome do sertanejo também serve como alternativa estratégica. Pablo Marçal enfrenta cinco ações na Justiça Eleitoral que podem torná-lo inelegível por oito anos. Todas estão prontas para sentença na primeira instância, em São Paulo.

As acusações envolvem suposta promoção de campeonatos de corte de vídeos e alegações de que teria pedido R$ 5 mil em troca de apoio a candidaturas no país. O juiz responsável já encerrou a fase de produção de provas e recebeu as alegações finais das partes.

O julgamento avaliará se houve abuso de poder na campanha de 2024 ou “uso indevido dos meios de comunicação social”. Caso seja condenado, Marçal poderá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e, posteriormente, ao Tribunal Superior Eleitoral.

Via Revista Oeste

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