O estúdio Lionsgate conseguiu alcançar um sucesso global quando lançou os filmes da franquia Jogos Vorazes. O problema é que, na história recente da produtora, se acumulam as produções que já são consideradas fracassos devido ao baixo público, como mostra uma reportagem da Variety.
A aposta da Lionsgate focou em lançar uma série de comédias, dramas e filmes de terror em 2024, buscando preencher lacunas deixadas pelos grandes estúdios, que cortaram essas produções.
No entanto, filmes como “Borderlands” e “Megalopolis” fracassaram nas bilheteiras, resultando em uma sequência de sete lançamentos sem sucesso significativo nas bilheteiras entre agosto e outubro.
Os sete fracassos consecutivos de bilheteria da Lionsgate
- Borderlands (US$ 32 milhões globalmente)
- Crow (US$ 23,7 milhões)
- 1992 (US$ 2,9 milhões)
- Never Let Go (US$ 16,2 milhões)
- The Killer’s Game (US$ 5,9 milhões)
- Megalopolis (US$ 11,2 milhões)
- White Bird (US$ 6,8 milhões)
Embora a Lionsgate mantenha orçamentos controlados e venda direitos internacionais para mitigar perdas, a soma das falhas recentes pode ser preocupante.
Não é preciso voltar tanto no tempo para se lembrar de um filme de sucesso do estúdio. No ano passado, a conclusão de outra franquia popular e aclamada foi muito bem recebida: “John Wick: Capítulo 4”, teve ótimos números, o que dá um contraste bem maior se olharmos para a atual situação.
Apesar disso, a Lionsgate é elogiada por atender a públicos específicos, como religiosos e minorias, com filmes de sucesso como “Unsung Hero”.
As ações da Lionsgate caíram mais de 30% em relação ao ano passado, e o estúdio está se preparando para se separar da rede Starz. Lançamentos futuros, incluindo a cinebiografia de Michael Jackson e um novo filme de “Jogos Vorazes”, podem trazer recuperação.
Contudo, o ambiente desafiador do mercado de cinema afeta não apenas a Lionsgate, mas também outros estúdios como Warner Bros. e Universal, que enfrentam fracassos significativos em suas bilheteiras.