domingo, novembro 24, 2024
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Estudantes da Universidade Columbia montam (de novo) acampamentos anti-Israel

Estudantes da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, reergueram mais um acampamento anti-Israel em um gramado central do campus, na madrugada desta sexta-feira, 19. A cena ocorre menos de 24 horas depois da prisão de mais de cem manifestantes pelo Departamento de Polícia de Nova York.

Dezenas de estudantes se sentaram com cobertores e bandeiras palestinas no gramado oposto ao local onde as pessoas presas acamparam por quase 48 horas.

O local do primeiro protesto estava repleto de material de construção, conforme indicado pelas imagens. Não está claro se o material foi colocado na grama de propósito para desencorajar os estudantes de reerguerem as tendas ali.

“Junte-se a nós”, dizem estudantes anti-Israel

O grupo apareceu no segundo gramado durante a madrugada. Ali havia dezenas de pessoas ao amanhecer. Uma pequena placa, com a inscrição “Junte-se a nós” em letras roxas, foi colocada ao lado de um grande cartaz que declarava a área como um “acampamento de solidariedade à Faixa de Gaza”.

A presidente da universidade, Minouche Shafik, afirmou que autorizou o Departamento de Polícia de Nova York a reprimir o acampamento por causa de preocupações com a segurança da comunidade.

Antes da intervenção policial, os participantes foram avisados pela administração que seriam suspensos se não deixassem o local até as 21h da quarta-feira 17.

Universidade Columbia é acusada de “negligência” por permitir atos antissemitas

A Universidade Columbia registrou aumento do antissemitismo no campus, segundo a presidente da instituição. Diversos professores, como Joseph Massad, Mohamed Abdou, Katherine Franke, Hamid Dabashi e Kayum Ahmed, têm feito declarações controversas sobre Israel e o Hamas.

Massad, por exemplo, chegou a descrever um ataque do Hamas como “impressionante” e uma “vitória impressionante”. Já Abdou manifestou apoio ao Hamas, ao Hezbollah e à Jihad Islâmica. Franke criticou a Columbia por ameaçar a liberdade acadêmica. Dabashi, por sua vez, culpou Israel por questões globais em uma postagem nas redes sociais. Ahmed foi acusado de doutrinar os alunos para odiar Israel.

Agora, os professores enfrentaram críticas por suas declarações. A Universidade Columbia informou que tomará medidas para lidar com o aumento do antissemitismo no campus.



Via Revista Oeste

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