E pensar que, até outro dia, tinha uma pequena ala da torcida do Palmeiras pegando no pé do Estêvão… Pois é!
Mas se não fosse ele, nesta quinta-feira, 22, o Palmeiras teria vivido um drama contra o Ceará, no Allianz Parque, pela Copa do Brasil. O jogo estava enroscado. E não era só dificuldade para abrir o placar, não.
O time de Abel Ferreira foi mal mesmo, algo que não acontecia há tempos. Um primeiro tempo apático e boa parte do segundo igualmente sem brilho.
Aí, aos 22 da etapa final, apareceu quem mais tem brilhado no futebol brasileiro nos últimos dois anos: Estêvão. A joia alviverde, mesmo tão jovem, joga como veterano.
Estêvão comanda vitória palmeirense
Primeiramente, arrancou pela direita com uma jogada de videogame e sofreu pênalti (e foi pênalti, sim. Sem discussão!). Bateu, perdeu. Contudo, no rebote, teve frieza de craque para mandar para a rede e abrir o caminho da classificação palestrina.
Minutos depois, agora pela esquerda, driblou com elegância, clareou o lance como poucos e estufou as redes de Fernando Miguel, que nada pôde fazer diante de tamanha precisão. Na sequência, saiu ovacionado.
De pé, a torcida se despediu (ainda que de forma antecipada) de um talento raro, que em breve estará brilhando nos gramados da Europa. E se houver justiça, também com a camisa da Seleção Brasileira.
Não é mesmo, Ancelotti? Está hora de rever essa sua convocação!
Porque enquanto Estêvão encanta com a bola nos pés, tem jogador aí na tal pré-lista que só engana com a camisa do Santos. E não preciso dizer nomes, né?