O Aeroporto Internacional de Paro (PBH), no Butão, é conhecido como um dos mais desafiadores do mundo para pousos. Com uma pista curta situada entre montanhas de 18.000 pés (5,49 quilômetros), é necessário um alto nível de habilidade técnica e precisão.
As difíceis condições de voo aumentam a atração por viajar ao Butão, país com cerca de 800 mil habitantes. Jatos grandes são proibidos no aeroporto, fazendo parte do apelo para os entusiastas da aviação.
O capitão Chimi Dorji, da Druk Air, explicou para a CNN americana que, embora Paro seja “difícil, mas não perigoso”, os pilotos precisam de treinamento específico. Eles devem pousar manualmente, sem radar, e conhecer bem a região, pois qualquer erro pode levar a um pouso em áreas não seguras.
Voos no aeroporto de Butão obedecem certas condições
- Paro é um aeroporto de categoria C, e a alta altitude do Butão, onde a capital Thimphu está a 2.350 metros, exige que os aviões voem mais rápido devido ao ar rarefeito.
- Além disso, o clima também é um fator crítico; os voos geralmente ocorrem pela manhã para evitar ventos fortes que surgem à tarde.
- Durante a temporada de monções, de junho a agosto, chuvas intensas e granizo são comuns. Assim, parte do treinamento dos pilotos envolve saber quando é seguro voar.
A pista de Paro, com 2.267 metros, é cercada por montanhas, tornando a visão da pista limitada até o último momento do pouso. A aviação no Butão está mudando, com planos para expandir o aeroporto de Gelephu, que possui um terreno mais plano e permitirá pistas mais longas e o uso de jatos maiores.
A Druk Air, fundada em 1981, ainda é uma companhia jovem em comparação com outras no mundo. Há um esforço crescente para treinar mais pilotos locais, ao invés de recrutar apenas do exterior, reforçando o futuro da aviação no Butão.