terça-feira, junho 17, 2025
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Estados Unidos podem entrar em guerra contra o Irã

Os Estados Unidos poderiam entrar em guerra ao lado de Israel contra o Irã, informou nesta terça-feira, 17, o site Axios.

Porta-aviões americano Nimitz em navegação | Fonte: Marina dos EUA - Divulgação
Porta-aviões americano Nimitz em navegação | Fonte: Marina dos EUA – Divulgação

O Conselho de Segurança Nacional dos EUA começou sua reunião as 14h, no horário de Brasília.

Segundo a mídia americana, o conselho está avaliando o ataque ao Irã, considerando juntar-se à guerra de Israel e lançar um ataque contra as instalações nucleares iranianas, em particular a de Fordow.

EUA interceptaram mísseis lançados pelo Irã conta Israel

O sistema Aegis da Marinha dos EUA participou da interceptação dos últimos mísseis lançados pelo Irã contra Israel, relatou a TV israelense Canal 12.

Além das duas baterias Thaad (fornecidas pelos EUA), que estiveram totalmente envolvidas na interceptação dos mísseis juntamente com o sistema Arrow israelense, a Marinha americana trouxe para a região um navio equipado com o sistema Aegis, que está ancorado na costa de Israel.

O sistema foi desenvolvido pela Lockheed Martin para a Marinha dos EUA e serve como um sistema de defesa avançado contra ameaças aéreas e marítimas.

É um dos sistemas mais avançados do mundo e um componente importante do sistema de defesa estratégica dos Estados Unidos e seus aliados.

Trump disse quer “rendição sem condições” do Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu nesta terça-feira em seu perfil na rede social Truth que o Irã deve se “render sem condições”.

“Sabemos exatamente onde o chamado “Líder Supremo” está escondido. Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não o eliminaremos (não o mataremos!), pelo menos não ainda. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando. Obrigado por ouvirem!”, escreveu Trump no Truth em outra mensagem.

Trump também escreveu que “agora temos controle total e completo dos céus do Irã.”

“O Irã tinha sistemas de rastreamento por satélite muito bons e outros equipamentos defensivos, em grandes quantidades, mas eles não são comparáveis ​​aos projetados, concebidos e produzidos nos Estados Unidos”, acrescentou. “Ninguém faz isso melhor do que os bons e velhos Estados Unidos.”

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, escreveu que o presidente Trump “poderia tomar medidas adicionais” contra o programa nuclear do Irã.

EUA aumentam presença militar no Oriente Médio

Os Estados Unidos estão progressivamente aumentando sua presença militar no Oriente Médio.

Uma medida que o Pentágono considera necessária para responder ao agravamento do conflito entre Israel e Irã e à escalada de ataques em andamento entre os dois inimigos históricos.

Objetivo: proteger o aliado e as tropas americanas estacionadas na região.

É nesse contexto altamente imprevisível que Washington decidiu enviar para a região o porta-aviões USS Nimitz, que partiu do Mar da China Meridional esta manhã, após cancelar a escala programada em Danang, no Vietnã.

De acordo com a Embaixada dos EUA em Hanói, uma ” necessidade operacional urgente ” forçou o cancelamento da escala do porta-aviões no Vietnã, programada para 20 de junho. O USS Nimitz conduziu recentemente operações de segurança marítima no Indo-Pacífico, um teatro onde o governo Trump está tentando concentrar sua atenção por medo de que a China possa tomar alguma ação imprudente contra Taiwan.

A implantação do USS Nimitz dobrará a presença de porta-aviões americanos na região do Oriente Médio.

O USS Carl Vinson já está posicionado no Mar Arábico, enquanto uma terceira unidade, o USS George Washington, deixou o Japão e aguarda ordens de Washington.

A Marinha dos EUA também pode contar com o contratorpedeiro USS Thomas Hudner, que navega nas águas do Mediterrâneo Oriental: esta unidade, juntamente com outros sistemas de defesa aérea dos EUA, teria ajudado Tel Aviv a interceptar mísseis balísticos lançados pelo Irã.

Além disso, enquanto a guerra entre Israel e Teerã distrai Washington de seu foco no Pacífico, mais de 30 aviões-tanque da Força Aérea dos EUA decolaram de bases americanas rumo ao leste, em direção ao Atlântico.

O propósito exato da missão ainda não foi confirmado pelo Pentágono e não está claro se está conectado à Operação “Rising Lion”, das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).

Autoridades americanas disseram que as aeronaves em questão devem participar de um exercício da OTAN programado na Europa.

O Departamento de Estado até instruiu seus diplomatas a tranquilizar as autoridades nos países onde os aviões-tanque pousarão, informando que os Estados Unidos não estão fornecendo apoio aos jatos do Estado judeu.

Esta é uma medida que visa reiterar que o apoio a Tel Aviv se limita a medidas defensivas.

Via Revista Oeste

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