terça-feira, setembro 10, 2024
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Estados têm R$ 2,8 bilhões parados para segurança pública

Os estados brasileiros têm acumulado um montante de R$ 2,8 bilhões destinados a investimentos em segurança pública que não foram gastos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Esses recursos foram repassados pelo governo federal, mas a falta de equipes técnicas aptas para lidar com a burocracia é o principal obstáculo, conforme apontam os envolvidos.

Alguns Estados, como Santa Catarina e Tocantins, só gastaram um terço das verbas recebidas desde 2019. Com isso, R$ 370 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública podem retornar aos cofres federais no final do ano se não forem usados dentro do prazo.

Para evitar isso, o Ministério da Justiça vai estender por mais dois anos o prazo dos recursos repassados em 2019 e 2020.

Assim que assumiu o Ministério, Ricardo Lewandowski realizou uma análise orçamentária que revelou as verbas paradas. Em resposta, foi organizada uma força-tarefa para ajudar os Estados a utilizar o dinheiro disponível.

A pressão é alta para que o governo federal intensifique o combate à criminalidade. Esse tema é amplamente explorado pela oposição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é uma preocupação constante dos brasileiros.

Para facilitar o uso dos recursos, o ministério expandiu as ações de segurança pública elegíveis para receberem esses fundos.

Veja os recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública

Total repassado de 2019 a 2023: R$ 4,3 bilhões

Valor ainda na conta dos Estados em 2024: R$ 2,8 bilhões

Maiores repasses para Estados (até 2022):

  • São Paulo – R$ 168 milhões
  • Rio de Janeiro – R$ 151 milhões
  • Mato Grosso do Sul – R$ 145 milhões

Menores repasses para Estados (exceto 2023):

  • Santa Catarina – R$ 100 milhões
  • Paraíba – R$ 98 milhões
  • Tocantins – R$ 94 milhões

Estados que mais executaram os recursos (até 2022)

  • São Paulo – 85%
  • Rio Grande do Sul – R$ 85%
  • Paraná – 71%

Estados que menos executarem os recursos (até 2022)

  • Pará – 45%
  • Tocantins – 36%
  • Santa Catarina – 34%

Via Revista Oeste

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