O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou memes no decorrer dos últimos dias. Nas redes sociais, ele ganhou o apelido de “Taxadd”, em alusão às políticas econômicas do governo federal em aumentar ou criar tributos para os pagadores de impostos. Entre as brincadeiras relacionadas ao assunto, o mapa do Brasil — ou “República Federativa do Taxil” — ganhou uma nova versão, com todas as unidades da Federação com seus nomes modificados.
Nesse novo mapa do país, o Distrito Federal deixa de existir. Em seu lugar, entra o Distributo Federal.
Pela brincadeira on-line, a capital brasileira não foi a única a ter uma outra nomenclatura. Conforme o meme, todos os 26 Estados passam a ser chamados com referência a imposto, tributo ou taxa.
Na Região Sul, por exemplo, os três Estados passam a ter “taxa” em seus respectivos nomes. Enquanto o Rio Grande do Sul virou Taxa Grande do Sul, Santa Catarina aparece como Santaxa Taxarina. Paraná passa a atender por Taxaná.
Subindo o mapa dos impostos do Brasil, chega-se ao Estado de São Paulo — ou melhor, São Taxas. Taxas Gerais, Espírita Xando e Rio de Janeiro completam a Região Sudeste.
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Além do já mencionado Distributo Federal, o Centro-Oeste passa a contar com Taixás e a dupla Taxo Grosso e Taxo Grosso do Sul.
O país “Taxadd” no Norte e no Nordeste
A versão Brasil das taxas segue no Norte e no Nordeste.
Acre — Taxacre;
Rondônia — Impostônia;
Amazonas — Taxazonas;
Roraima — Taxaraima;
Amapá — Taxapá;
Pará — Taxá; e
Tocantins — Taxatins.
Maranhão — Taxaranhão;
Piauí — Taxaí;
Ceará — Taxará;
Rio Grande do Norte — Taxa Grande do Norte;
Paraíba — Taxaíba;
Pernambuco — Taxambuco;
Alagoas — Taxagoas;
Sergipe — Taxagipe; e
Bahia — Taxhia.
Quase R$ 2 bilhões em impostos em 2024
Em meio às brincadeiras com “Taxadd”, inclusive com novos nomes para os Estados brasileiros, uma coisa é fato: paga-se bilhões de impostos no país. Conforme a plataforma Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo, os cidadãos do Brasil já arcaram — de 1º de janeiro deste ano até a noite desta quinta-feira, 18 de julho — mais de R$ 1,9 bilhão em impostos.