sexta-feira, setembro 20, 2024
InícioCiência e tecnologiaEsse super caça pode ser o futuro das forças aéreas pelo mundo

Esse super caça pode ser o futuro das forças aéreas pelo mundo

A história nos ensina que a capacidade militar de um país representa o poder que ele pode exercer sobre os outros. É claro que o mundo mudou nos últimos séculos. Hoje, a economia tem um papel até mais importante. Ou ainda a diplomacia e a questão cultural.

Mas, mesmo nesse contexto, o poderio bélico ainda conta bastante. Vide o caso recente da invasão russa sobre a Ucrânia. Ou ainda todo o suporte que representa a Otan. Indo um pouco mais longe, podemos citar até mesmo a Guerra Fria.

Diante disso, existe uma busca permanente por novas tecnologias. Não necessariamente para utilizá-las. O simples ter já pode significar o respeito de outras nações.

Leia mais

Falando especificamente das forças aéreas de um país, hoje, as principais potências do mundo possuem caças furtivos da chamada quinta geração. É o caso do Lockheed Martin F-22 Raptor, dos Estados Unidos. Ou ainda do também americano Lockheed Martin F-35 Lightning II. Tem também o chinês Chengdu J-20. E o russo Sukhoi Su-57.

Todos atingem velocidade acima dos 2.000 km/h e conseguem passar camuflados por radares. Alguns desses modelos, porém, caminham para completar 20 anos e estão prestes a serem deixados para trás por uma nova geração.

Conheça o novo caça Tempest

Desenho projeta como deve ficar o caça Tesmpest, de sexta geração – Imagem: Divulgação/BAE Systems
  • Em um mundo globalizado, esse caça de sexta geração está sendo desenvolvido por 3 países em conjunto: Reino Unido, Japão e Itália.
  • Para ser mais preciso, pelas empresas BAE Systems (britânica), Mitsubishi Heavy Industries (nipônica) e Leonardo (italiana).
  • Elas fazem parte de uma parceria estratégica batizada de Global Combat Air Programme.
  • O Tempest será um dos caças mais avançados, interoperáveis, adaptáveis ​​e conectados em serviço no mundo.
  • A sexta geração deve trazer atualizações na fuselagem, melhorando a aerodinâmica.
  • Os escapamentos também serão aprimorados para uma assinatura de calor menor e uma assinatura de radar traseira menor.
  • O motor a jato, que está sendo construído pela Rolls-Royce, tem uma saída de energia elétrica 10 vezes maior do que aqueles em aeronaves de combate atuais e pode alimentar armas de energia direcionada, incluindo lasers.
  • O Tempest será equipado com um amplo sistema inteligente de armas, além de uma cabine interativa controlada por software, sensores integrados e um poderoso radar de última geração.
  • Esse radar será capaz de fornecer 10.000 vezes mais dados do que os sistemas atuais, o que lhe dará uma vantagem decisiva.
  • Há ainda um cockpit de realidade aumentada com poucos controles físicos reais ou leituras.
  • Em vez disso, instrumentos e controles virtuais são projetados em superfícies pelo visor do piloto.
  • Além disso, o avião dependerá fortemente da Inteligência Artificial que aprende com seu piloto.

Quando ele deve voar pela primeira vez?

A aeronave de combate tem previsão para entrar em serviço em 2035 apenas. Os primeiros testes e desenhos, porém, já começaram.

O modelo está em exposição também na tradicional Feira de Farnborough, a Farnborough International Airshow, que ocorre na Inglaterra.

O caça de quinta geração F-16 é um dos mais comuns no mundo atualmente (Imagem: Divulgação/Lockheed Martin)

A exibição do caça no local sugere que os parceiros podem estar de olho no mercado de exportação. Pode ser também uma espécie de mecanismo de defesa.

Após a recente mudança de governo no Reino Unido, atualmente há dúvidas de que o projeto prosseguirá. O novo primeiro-ministro ainda não manifestou se vai continuar bancando os gastos dessa cara iniciativa.

Sem o dinheiro britânico, as empresas buscariam outras fontes de recursos. Daí a apresentação na feira de aeronáutica.

As informações são do New Atlas.

Via Olhar Digital

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui