Na busca por avanços no campo da energia solar, a Universidade de Oxford parece estar um passo à frente do resto. A instituição afirma ter alcançado o recorde mundial de painel solar mais eficiente, conforme informações do site da instituição.
Atualmente, os painéis solares comerciais mais comuns conseguem uma eficiência de conversão entre 16 e 24%. No entanto, Oxford afirma que, em colaboração com o Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar da Alemanha, o seu painel solar alcançou uma eficiência de conversão de 25%. Essa é a porcentagem de energia solar convertida em eletricidade que brilha num painel.
O grande segredo de Oxford são as células solares de silício. Enquanto as tradicionais podem atingir uma eficiência de 30%, a universidade tem usado células solares em “tandem de perovskita” sobre silício, que poderiam chegar a mais de 43% de eficiência teoricamente.
O painel solar produziu 421 watts em uma área de 1,68m². Os pesquisadores usaram equipamentos padrão de produção em massa e os otimizaram para a tecnologia tandem.
Com uma linha de produção perto de Berlim, Oxford utilizou o simulador solar multiespectral da Fraunhofer para verificar a eficiência e o suposto recorde mundial. Foi como recriar a luz solar natural em um laboratório para testar as camadas de perovskita e silício do painel.
Oxford não apenas já atingiu um recorde de eficiência de 28,6% para sua célula solar tandem de perovskita sobre silício de tamanho comercial, mas vai além – e afirma ter planos para que essa tecnologia supere 30% de eficiência.
A importância desse feito de Oxford
- A energia solar é o maior trunfo da energia renovável, constituindo uma grande parte das novas fontes de energia limpa.
- Ao melhorar a capacidade de eficiência, os painéis solares fotovoltaicos de Oxford têm o potencial de mudar o cenário atual, fornecendo mais energia do que antes usando o mesmo espaço de painéis;
- Isso vai significar eletricidade mais barata e um avanço mais rápido para o uso constante de energia limpa.