Os israelenses viveram momentos de tensão nesta terça-feira, 1º, depois de o Irã lançar cerca de 180 mísseis balísticos nas principais cidades do país. Os bombardeios foram lançados em resposta à morte de Hasan Nasrallah, na sexta-feira 27, depois de uma contraofensiva israelense. O terrorista era o principal líder do grupo Hezbollah.
Augusto Lerner, coordenador do instituto israelense Stand With Us Brasil, disse, em entrevista ao Jornal da Oeste, que Israel deve frear os ataques aos terroristas do Hamas para dedicar todas as forças no combate ao Irã.
“O Hezbollah é um grupo mais forte que o Hamas”, explicou Lerner. “No entanto, o grupo está mais fraco, em virtude da eliminação de seus principais líderes.”
O poder de defesa de Israel
Lerner ressaltou o poder de defesa de Israel nos ataques. Ele disse que o Exército israelense interceptou a maioria dos mísseis por meio dos sistemas Iron Dome (interceptador de foguetes menores), Estilingue de Davi (interceptador de foguetes de maior alcance) e Arrow Free (interceptador de mísseis provenientes de outros países).
Contra-ataque
Ele ainda revelou uma das principais doutrinas militar de Israel. “Primeiro é uma defesa forte”, explicou. “Depois, a mudança da defesa para o ataque.”
De acordo com Lerner, o ataque pode ter dois objetivos: o primeiro é “nocautear” o inimigo. O segundo, “atingi-lo de forma a fazê-lo pensar duas vezes antes de agir”. “Vamos ver um ataque forte de Israel”, afirmou. “O Irã encerrou os ataques. Entretanto, o Oriente Médio é uma caixinha de surpresas.”