Mais de 4 mil pessoas foram às ruas de Madri, capital espanhola, para protestar contra a Lei de Anistia aos independentistas da Catalunha. Os protestos aconteceram na última quinta-feira, 16, no mesmo dia em que Pedro Sánchez, do Partido Socialista da Espanha (PSOE), foi reeleito presidente do governo pelo Congresso.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
“Sánchez, traidor” e “a anistia é tirania” foram algumas das frases ditas pelos manifestantes. O grupo também chamou a imprensa espanhola de “manipuladora” e lançou fogos de artifício e sinalizadores contra a polícia.
“Espanha e Itália resgatam mais de 500 migrantes em um único dia”
As forças de segurança agiram para dispersar os manifestantes. Pelo menos dez pessoas foram detidas e cinco ficaram feridas.
Na Espanha, presidente socialista teve o apoio de partidos regionais
Sánchez, que governa desde 2018, conseguiu apoio de partidos regionais da Catalunha, do País Basco, da Galícia e das Ilhas Canárias em troca de concessões.
O socialista saiu vitorioso em votação no Parlamento. Ele obteve 179 votos, três a mais do que o necessário para garantir um novo mandato.
“Prometo, por minha consciência e honra, cumprir fielmente com as obrigações do cargo de presidente do governo, com lealdade ao rei, e guardar e fazer guardar a Constituição como norma fundamental do Estado, assim como manter o segredo das deliberações do Conselho de Ministros e Ministras”, disse Sánchez, no Twitter/X.
Alberto Nuñez Feijóo, candidato do Partido Popular (PP), tem mais assentos no Parlamento. No entanto, não conseguiu apoio suficiente de outros partidos na campanha eleitoral.