quinta-feira, setembro 19, 2024
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Envolvidos na morte brutal de Daniel, ex-São Paulo, serão julgados nesta segunda

Começa nesta segunda-feira (18), no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, o julgamento dos envolvidos no assassinato brutal do jogador Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos, ocorrido em outubro de 2018.

Revelado pelo Cruzeiro, Daniel Corrêa Freitas nasceu em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas, e defendeu Coritiba, Botafogo, Ponte Preta, São Paulo e São Bento.

O meia foi encontrado morto em São José dos Pinhais, parcialmente degolado e com o órgão genital cortado. Ele participava de uma festa de aniversário de Allana Brittes, filha do empresário Edison Luiz Brittes Júnior, de 38 anos, que confessou à polícia ter assassinado o jogador.

Além do empresário, seis pessoas serão julgadas. São elas:

  • Allana Emilly Brittes: coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor
  • Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver e corrupção de menor;
  • Ygor King: homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação do cadáver;
  • Evellyn Brisola Perusso: fraude processual;

Já o empresário responderá por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação do cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo.

Daniel foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhais. Edison Luiz Brittes Júnior confessou em depoimento à polícia ter assassinado o jogador. O caso começou depois da festa de aniversário de 18 anos da filha de Edison Brittes, Allana, no dia 26 de outubro, em uma casa noturna de Curitiba. A festa continuou no dia 27, na casa da família Brittes.

Em depoimento, o empresário disse que Daniel tentou estuprar a esposa dele, Cristiana Brittes, e, por isso, matou o jogador em um momento de “forte emoção”.

Antes do crime, Daniel enviou mensagens e fotos para um amigo em que ele aparecia deitado ao lado de Cristiana Brittes.

Conforme a denúncia, Daniel começou a ser espancado na casa e depois foi colocado vivo no porta-malas do carro de Edison e levado para a zona rural de São José dos Pinhais.

Dois dias depois do assassinato, Edison Brittes se encontrou com testemunhas em um shopping de São José dos Pinhais para, conforme a denúncia, coagi-las. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação.

O inquérito da Polícia Civil concluiu que não houve tentativa de estupro por Daniel contra Cristiana. Além disso, a investigação mostrou que Cristiana e a filha Allana mentiram em depoimento prestado à polícia.

Via CNN

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