sábado, setembro 28, 2024
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entenda condição de avião que caiu em Vinhedo

O avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira, 9, estava em uma situação de risco conhecida como “parafuso chato”. Ela ocorre quando a aeronave perde altitude rodando na vertical.

De acordo com três oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) consultados pelo portal Uol, o avião perdeu sustentação e desceu girando até colidir com o solo. O acidente matou 62 pessoas.

Para voar, é preciso que o ar que passa embaixo da asa seja mais veloz do que aquele que está sobre ela. Ou seja, a aeronave precisa estar se deslocando para a frente, em velocidade horizontal.

O “parafuso chato” implica em perda de sustentação, e a recuperação em baixa altitude é complexa.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está investigando o acidente, mas ainda não há prazo para a divulgação do relatório preliminar ou final.

Diversos fatores podem provocar a situação de “parafuso chato”. Os oficiais entrevistados pelo Uol preferiram não fazer previsões para evitar especulações.

Informações sobre queda de avião são preliminares

O que se sabe até agora é que a aeronave estava a 17 mil pés às 13h20. Dois minutos depois, o turbo-hélice havia perdido altitude, descendo para 4 mil pés, e o sinal de GPS foi interrompido em seguida.

A aeronave, um ATR-72, transportava 57 passageiros e quatro tripulantes, tinha partido de Cascavel (PR) com destino a Guarulhos (SP). Este é o primeiro acidente da companhia Voepass desde que se chamava Passaredo.

Trajeto registrado na plataforma mostra curva brusca e queda no interior de São Paulo | Foto: Reprodução/Twitter/X
Trajeto registrado na plataforma mostra curva brusca e queda no interior de São Paulo | Foto: Reprodução/Twitter/X

Técnicos do Canadá e da França estão vindo ao Brasil para auxiliar nas investigações, conforme o protocolo de aviação que envolve os fabricantes da aeronave e de componentes. Se houver dificuldade em extrair os dados, as caixas-pretas podem ser enviadas ao exterior.



Via Revista Oeste

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