sexta-feira, fevereiro 7, 2025
InícioGeralEntenda a sequência da investigação do acidente aéreo em SP

Entenda a sequência da investigação do acidente aéreo em SP

Em entrevista ao Jornal da Oeste desta sexta-feira, 7, o especialista em segurança pública capitão Marcondes Medeiros explicou os próximos passos da investigação sobre o acidente aéreo que ocorreu em São Paulo (SP). A aeronave, que tinha como destino Porto Alegre, transportava duas pessoas caiu na Avenida Marquês de São Vicente, no bairro da Barra Funda. Ambos morreram.

“A parte burocrática, a investigação e a perícia são todas feitas pelo Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos]”, afirmou Medeiros. “O órgão vai fazer a análise, ver o que pode ter dado errado e o que levou à queda da aeronave.”

Ainda segundo o especialista, as maiores causas de quedas de aviões, como essa de SP, são problemas técnicos ou de manutenção e falhas humanas. “Assim que o piloto verifica um problema na aeronave, ele tem que procurar uma área de menor risco e impacto para a população”, explicou. “Provavelmente, foi o que o piloto ele tentou fazer.”

As vítimas

O piloto Gustavo Medeiros e o dono do avião, Márcio Carpena
O piloto Gustavo Medeiros e o dono do avião, Márcio Carpena | Foto: Reprodução/Internet

O piloto era Gustavo Carneiro Medeiros, de 44 anos. Conforme seu perfil no LinkedIn era formado ciências aeronáuticas pela PUC-RS. Ele acumulava 3.819 horas de voo como copiloto do modelo Embraer 190, usado em voos domésticos, e 1.912 horas como comandante de ATR, aviões de transporte regional.

Já o passageiro era o empresário e advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos. Pai de três menores de idade, ele era professor licenciado da PUC e ministrava palestras motivacionais.

Como agir numa situação como essa em SP

Destroços do avião que caiu em São Paulo nesta sexta-feira, 7
Destroços do avião que caiu em São Paulo nesta sexta-feira, 7 | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste

Especialista em segurança pública, o capitão Medeiros ainda explicou como a população deve agir em casos como esse. Segundo ele, o indicado a se fazer é manter a calma e garantir as melhores condições para que as equipes de segurança trabalhem no local.

Aproximar-se da área do acidente e desrespeitar isolamentos impostos por forças de segurança atrapalham o trabalho dos agentes. “Da parte de polícia, bombeiro e Defesa Civil é o socorro, isolamento da área, evitar que danos se alastrem e que algum colateral possa gerar mais vítimas”, afirmou

“Depois que um acidente já ocorreu, é melhor garantir as melhores condições para que as equipes de segurança trabalhem no local. Às vezes, pode ter um produto perigoso no chão, algum potencial a mais de dano, e as pessoas se aproximam.”

Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui