sexta-feira, setembro 20, 2024
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Entenda a revisão do INSS sobre benefícios sociais

O Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) vai fazer uma análise completa dos benefícios do programa a partir de agosto. A ação vai monitorar, revisar e apurar indícios de irregularidade dentro da instituição pública.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva visa a reduzir despesas obrigatórias com assistencialismo. O objetivo é economizar R$ 9 bilhões com esses cortes e ficar dentro do Orçamento.

A análise vai revisar os benefícios por incapacidade temporária com mais de dois anos de concessão. O órgão também vai checar os benefícios assistenciais e os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) — tanto para idosos quanto para deficientes.

O BPC inclui um salário mínimo mensal para pessoas acima de 65 anos e deficientes de qualquer idade. Esse dois grupos precisam atender a critérios de renda familiar.

Imagem de uma carteira de trabalho
O INSS paga pessoas do BPC mesmo sem elas terem contribuído para a Previdência Social | Foto: Reprodução/Senado Federal

“Todas essas revisões passarão por uma checagem de dados”, informou o instituto, em nota. “As que tiverem indício de irregularidade serão chamadas a comparecer no INSS.”

O INSS já revisou, até maio de 2024, 57,7 mil benefícios. Essa triagem acabou com 37,3 mil benefícios e suspendeu outros 20,3 mil. A contenção foi de R$ 750,8 milhões em pagamentos irregulares.

O início das auditorias está marcada para o começo do próximo mês. O órgão, no entanto, já direciona pessoas à perícia médica presencial quando acionado para prorrogar o auxílio-doença.

Ao receber os arquivos, o sistema do instituto vai cruzar os dados fornecidos. Usuários com resultados inconsistentes devem apresentar documentos que comprovem o enquadramento nos critérios do programa.

Como saber se o INSS instaurou análise?

O beneficiário recebe uma notificação em caso de instauração de análise. O órgão pode entrar em contato de três maneiras. Veja:

  • rede bancária ou meio eletrônico por via postal;
  • pessoalmente, entregue em mãos ao interessado; e
  • edital, quando o beneficiário não é localizado.

Para manter o benefício ativo, os usuários precisam:

  • manter o CPF e os dados cadastrais atualizados junto ao INSS; e
  • atualizar o registro da família no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) junto ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

Via Revista Oeste

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