O uso de inteligência artificial (IA) na educação é um tema polêmico. Enquanto algumas pessoas acham que pode ajudar na aprendizagem dos estudantes, outros acreditam que pode prejudicar o raciocínio crítico deles. Mas e o professor? Será que ele será substituído pelas ferramentas de IA?
Alex Paiva, head do Educacional, acredita que as ferramentas de IA podem ser aliadas dos educadores. “Os professores podem utilizar a IA como um recurso para personalizar o ensino, criando planos de aula adaptados às necessidades de cada estudante”, disse à CNN.
Outra forma de aplicar a tecnologia é na correção de atividades e na análise de desempenho dos alunos, sugerindo feedbacks personalizados, segundo o executivo.
A IA também pode funcionar como um tutor, ajudando os estudantes com exercícios enquanto o professor foca no desenvolvimento de atividades pedagógicas que exigem uma abordagem mais humana.
Algumas ferramentas já realizam esses papeis, como a Letrus, que corrige redações, liberando tempo para os professores se dedicarem a atividades mais estratégicas, e a Aprimora, que cria jornadas personalizadas de aprendizagem com uma tutora virtual, a M.A.R.I.A.
Em resumo, os educadores podem usar a tecnologia na escola para:
- Correção de atividades e análise de desempenho dos alunos;
É claro que esses novos recursos exigem novos estudos. Paiva recomenda que os professores invistam em formação continuada, participando de cursos ou workshops sobre a tecnologia e IA na educação.
“É essencial explorar plataformas educativas que utilizam IA, entender suas funcionalidades e avaliar como essas ferramentas podem complementar suas práticas pedagógicas”, comentou. Ele também indica que trocar experiências com outros educadores pode facilitar a adaptação a esses recursos.
Por fim, Paiva ressaltou que os professores devem se preparar para os desafios da IA na educação. “É muito importante que os professores fiquem atentos aos desafios transversais e considerações éticas relacionadas à privacidade, à equidade e ao papel humano na educação”, concluiu.
*Com informações de Ocimara Balmant, do Estadão Conteúdo